A cada 100 mil mulheres, 50 desenvolvem câncer de mama. Para cada 100 casos diagnosticados em mulheres, um é diagnosticado em homem
Muita gente não sabe, mas o homem também pode ter câncer de mama. É o que informa o mastologista Renato Abrão. Mas, segundo ele, a incidência é tão baixa que dispensa orientação de autoexame, ou rastreamento, como ocorre com a mulher.
A cada 100 mil mulheres, 50 desenvolvem câncer de mama. Para cada 100 casos diagnosticados em mulheres, um é diagnosticado em homem. “Como o homem quase não tem glândula mamária, um pequeno nódulo é fácil de constatar. Outra forma de manifestação da doença é uma secreção como se fosse uma gota de sangue saindo pelo bico do peito”. Em caso de anormalidade neste campo, o médico indicado para averiguar no homem é também o mastologista.
Muitas pessoas questionam: se a detecção precoce salva muitas vidas, por que então não começar o rastreamento ao câncer de mama mais cedo, nas adolescentes? A explicação é a seguinte: há muito menor incidência nas adolescentes e rastrear mais cedo significaria um dispêndio de recursos materiais e humanos sem resultado algum. Mulheres acima de 40 anos até por volta de 70 anos estão no grupo de risco, isto é na faixa de maior incidência.