SAÚDE

Hospital Regional irá aliviar demanda por leitos, afirma secretário de Saúde

Em entrevista ao programa Linha Aberta, da Rádio JM, o secretário municipal de Saúde, Valdemar Hial, afirmou que, por ser cidade polo na região para a oferta de...

Publicado em 03/10/2012 às 11:38Atualizado em 19/12/2022 às 17:04
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Em entrevista ao programa Linha Aberta, da Rádio JM, o secretário municipal de Saúde, Valdemar Hial, afirmou que, por ser cidade polo na região para a oferta de acolhimento especializado em saúde, Uberaba receberá um volume cada vez maior de pessoas em busca de atendimento com a conclusão da obra do Hospital Regional, que, com seus 160 leitos, irá minimizar a dificuldade. O novo empreendimento, cuja construção está 50% pronta, não será suficiente para suprir toda a demanda atual por leitos, um problema cuja única solução é aumentar os investimentos em Saúde.

Para o secretário, uma medida importante em curto prazo para minimizar o impacto dessa necessidade será a aprovação e implantação do Projeto Regional de Urgência e Emergência e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) Regional, já em 2013. “Exatamente para fazer frente a estes pacientes que vêm de outras cidades, sendo que poderiam ter seus problemas atendidos lá na cidade deles, principalmente nas cidades polo de microrregião, como Araxá, Frutal e até Iturama”, frisa.

Hial destaca que Uberaba possui em torno de 605 leitos, enquanto a necessidade seria de colocar em funcionamento 754 leitos. Ou seja, “estamos com um déficit de 149 leitos. Isto dentro da microrregião, que engloba Água Cumprida, Campo Florido, Conceição das Alagoas, Conquista, Delta, Sacramento e Veríssimo. Para a macrorregião Triângulo Sul, com 27 municípios e população de 797.812 habitantes, temos 1.127 leitos. Há necessidade de atingirmos 1.521 leitos, portanto há déficit de 349 leitos em toda a região”, informa.

Para o secretário, se Uberaba atendesse apenas os habitantes do município, haveria déficit de 87 leitos e seria imprescindível aumentar o número de leitos, principalmente a oferta de Unidades de Terapia Intensiva (UTI), em que faltam 60 vagas para atendimento de alta complexidade. “Outra coisa que sofremos em Uberaba, e na região, foi o fechamento de muitos hospitais, que hoje estão fazendo falta. Hospitais como o Santa Helena, o São Paulo e o próprio São Domingos, que fechou as portas para os pacientes que vêm do SUS. De modo que, ao invés de aumentar o número de leitos, nós tivemos, ao longo dos últimos anos, a diminuição deles”, explica Hial. Para o secretário, uma das soluções alternativas que têm sido utilizadas para minimizar o impacto da falta de leitos é a implantação do Programa Saúde em Casa. Uberaba está entre as 70 cidades brasileiras que colocaram esse programa em prática, com a oferta de acompanhamento residencial para mais de 300 pacientes, que poderiam estar ocupando leitos antes da implementação do projeto.

O secretário municipal afirma que o Hospital Regional poderá desafogar o Hospital de Clínicas da UFTM, pois concentrará os casos de média complexidade e permitirá que o hospital de ensino priorize os atendimentos de alta complexidade. “Uberaba tem índice de ocupação hospitalar acima de 90%, enquanto o recomendado seria até 80%. A chegada do novo hospital permitirá aliviar esta situação”, completa.

 

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