Não existe a idade máxima para que uma imunização bem feita surta os efeitos esperados, mas é importante que...
Não existe a idade máxima para que uma imunização bem feita surta os efeitos esperados, mas é importante que os adultos se conscientizem da necessidade de se vacinar e de manter o cartão de vacinação sempre completo. Segundo a enfermeira, especialista em imunização, Leide Jane Pereira, isso garante proteção contra doenças específicas, que podem ser evitadas através da vacinação.
Adultos não vacinados devem receber uma série completa com a vacina contra difteria e tétano (Dupla adulto) composta por três doses aplicadas com intervalo de dois meses, mínimo de um mês, entre a primeira e a segunda e de seis a doze meses entre a segunda e a terceira dose. “Podem ser aplicadas três doses, com intervalos de dois meses entre as doses. Além disso, adultos com esquema incompleto devem completar a série e o reforço deve acontecer de dez em dez anos, por toda a vida”, frisa.
No caso das pessoas que não tenham comprovação de vacinação contra sarampo, caxumba e rubéola (Tríplice viral) anterior ou diagnóstico confirmado dessas doenças, devem receber uma dose da vacina e, caso não tenham comprovado vacinação contra hepatite A, devem receber duas doses da vacina, com intervalo de seis meses entre as doses. Como todos nós estamos sujeitos a contrair a hepatite B, é necessário receber três doses da vacina, com intervalo de um mês entre as duas primeiras doses e de seis meses entre a primeira a terceira.
A vacina Meningococo C ou quadrivalente é indicada para todos os adultos, sendo dose única, e a Pneumocócica 23 valente vale para todos os adultos acima de 64 anos e para adultos de qualquer idade com doença crônica, como problema cardíaco, pulmonar ou metabólico. Leide Jane destaca ainda que adultos que não tenham diagnóstico confirmado de varicela devem receber duas doses, com intervalo de um a dois meses após a primeira. Já a vacina contra febre amarela é indicada para todos os adultos, sendo reforçada de dez em dez anos, por toda a vida. A vacina contra o vírus HPV, que pode causar câncer de colo de útero, é recomendada para adultos, homens e mulheres, com faixa etária até 26 anos, sendo três doses, com intervalo de dois meses entre a primeira e a segunda e de seis meses entre a primeira e a terceira doses. (TM)