Para o tratamento da rinite alérgica, por exemplo, o primeiro passo é realizar o controle do ambiente, identificando se o indivíduo é realmente alérgico e descobrir no meio em que ele vive se há fatores desencadeantes para essa alergia. “Quando conseguimos identificar, o segundo passo é eliminar o estimulante e realizar o tratamento medicamentoso e sintomático.
O que temos como possibilidade de cura é o que chamamos de imunoterapia ou vacinas para alergias. Mas a imunoterapia só é indicada nos pacientes têm sintomas específicos quando em contato com determinado alérgeno”, esclarece a médica.
Ainda segundo Mariana Castro Loureiro, a imunoterapia tem como objetivo diminuir a sensibilidade aos alérgenos, alterando a resposta imunológica do organismo. “Consiste na injeção subcutânea de alérgenos inativos de modo a criar tolerância. O tratamento tem longa duração, geralmente de 3 a 5 anos, mas não pode ser interrompido. Atualmente, a imunoterapia é eficaz contra asma, rinite e conjuntivite alérgica e contra alergia a picada de insetos, ainda não sendo indicado contra alergias alimentares e dermatite atópica”, afirma a especialista. A técnica só não é indicada para menores de cinco anos e para portadores de doenças cardíacas e câncer. (TM)