Acabar com as manchas, tratar acnes e suavizar linhas de expressão são alguns dos benefícios do peeling facial. Baseado na esfoliação para retirada da camada de células mortas e renovação da pele, a técnica geralmente é indicada para o inverno, época considerada ideal, já que as camadas inferiores ficam expostas. Para a fisioterapeuta dermatofuncional, Drielle Cristina Gobbo, o peeling pode ser feito a qualquer época, desde que com proteção adequada contra os raios do sol e de luzes frias. Para tratar acne ativa e cicatrizes de acne, manchas de sol ou de gravidez, pele envelhecida e desvitalizada, e ainda poros dilatados, existem vários tipos de peelings, sendo os mais comuns o peeling de diamante, de cristal e químico (com aplicação de ácido). “No peeling de diamante e no de cristal utiliza-se uma lixa com cristais de diamante incrustados e, depois, um jato de cristais à pele, fazendo sua remoção”, conta. A especialista afirma que o peeling de cristal é mais profundo, mas requer cuidados maiores. Já o de diamante é progressivo, sendo feito de acordo com o tipo de pele do paciente. O peeling químico consiste na aplicação de substâncias ácidas na pele. “Seu objetivo é promover a despigmentação de manchas, revitalização da pele envelhecida e combate à acne e cicatrizes deixadas por espinhas. O tipo de ácido também é escolhido de acordo com a pele, o fototipo e a idade do paciente, podendo ser feito desde a adolescência até a idade mais madura, com indicação inclusive para fototipos mais altos, como peles negras e asiáticas”, revela. Dependendo do ácido utilizado, pode haver ardência e descamação durante dois ou três dias, “o que não impede a pessoa de fazer suas atividades, mesmo se exposta ao sol, desde que com a proteção adequada”, frisa Drielle.