Inverno requer cuidados contra doenças respiratórias e meningite

O inverno chegou a todo o Brasil na sexta-feira, 21, e com a estação mais fria do ano é comum o desenvolvimento de diversas doenças. Isto porque a queda nas temperaturas favorece o aparecimento de gripes, resfriados e, consequentemente, bactérias que afetam o sistema respiratório. Os grupos mais vulneráveis ao problema são as crianças, por ainda não terem desenvolvido plenamente a proteção natural do organismo, e os idosos, cuja imunidade tende a diminuir com o passar dos anos.

Segundo o infectologista Carlos Magno Fortaleza, durante o inverno acentuam-se as doenças que já têm ocorrência maior no outono. “São, principalmente, as viroses respiratórias, estando entre elas a mais preocupante, a gripe, pois temos tido casos mais graves. Talvez esses casos até ocorressem no passado, mas não fomos muito atentos. Isso só reforça o fato de que é necessária atenção maior à gripe neste período. Também é comum uma série de outros resfriados que, embora menos graves que a gripe, determinam mal-estar e dor de garganta que tiram a pessoa do trabalho, o que também merece atenção”, destaca.

O especialista ressalta que neste período há, ainda, o aumento de outras doenças que, embora não tenham sintomas respiratórios, são transmitidas pelas vias aéreas, como, por exemplo, as meningites. Em 2012, até o mês de setembro, o estado de Minas Gerais havia registrado cerca de 390 casos de meningite e 40 óbitos pela doença. “Essas doenças são naturalmente preocupantes e, assim como as respiratórias, acabam se transmitindo com mais facilidade, devido à maior aglomeração de pessoas neste período. As pneumonias também são incidentes na estação do inverno e muitas delas em consequência das viroses respiratórias. As pessoas são acometidas por essas viroses, que servem como porta de entrada para as pneumonias”, completa o médico.