SAÚDE

Maioria das pessoas ainda desconhece a legislação em vigor

A farmacêutica e referência técnica em farmácia, Gabriela Vizzoto, explica que, na verdade, existem três classificações de remédios

Publicado em 08/03/2010 às 10:49Atualizado em 17/12/2022 às 06:00
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Os preços fazem os genéricos serem mais atrativos   Você sabe qual a diferença entre o medicamento genérico e o fantasia, ou de marca? Pois a maioria das pessoas ainda desconhece essa informação e, em caso de dúvida, prefere escolher o que é mais conhecido, ficando com o remédio de marca, já popular no mercado. Nem mesmo o preço, entre 35% e 80% menor, faz dos genéricos uma alternativa mais atrativa. A farmacêutica e referência técnica em farmácia da Secretaria Municipal de Saúde, Gabriela Vizzoto, explica que, na verdade, existem três classificações de remédios. “Há os medicamentos éticos ou referenciais, que são os primeiros lançados no mercado, como, por exemplo, o anti-inflamatório Cataflan. Depois vieram os similares, que têm o mesmo princípio ativo do medicamento de referência, mas com nome ou marca diferente. Já o genérico é vendido diretamente pelo nome do princípio ativo, que é a composição química que atua no organismo”.   Segundo a farmacêutica, outra diferença importante é que todo medicamento genérico passa por dois testes em laboratórios e o resultado é avaliado, também, pela Anvisa, ante que ele chegue ao mercado. “São os testes de bioequivalência e biodisponibilidade que garantem se o efeito dos medicamentos genéricos será o mesmo do medicamento referência”, frisa. Quando falamos em remédio de marca, estamos nos referindo a todos que possuem nomes criados por seus laboratórios de origem, incluindo os de referência e similares. “O Polaramini, por exemplo, é um antialérgico referência e, depois dele, surgiram vários similares. Há alguns que possuem 200 nomes diferentes para o mesmo princípio ativo no mercado”, destaca. A especialista aponta ainda que não há como saber se os medicamentos similares são mesmo eficazes. “Isto porque eles não passam pelo mesmo teste de efeito que os genéricos, portanto não há como saber se realmente funcionam. Os similares são mais baratos e não há como identificá-los, ficam escondidos entre os de referência nas prateleiras das farmácias. Já os genéricos são confiáveis, pois os próprios testes comprovam que realmente seus efeitos são os mesmos, por isso a segurança”, alerta Gabriela.

Outro ponto positivo para os genéricos é que, além de serem extremamente baratos, são fáceis de identificar nas prateleiras, pois possuem a tarja vermelha e a letra “G”, que os destacam. “E se o médico não receitar o genérico, o próprio farmacêutico, pela Lei dos Genéricos, tem a possibilidade de trocar o medicamento referência ou similar pelo genérico. Basta que o paciente ofereça consentimento”, completa a farmacêutica.

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