SAÚDE

Mais um óbito por gripe suína serve de alerta para prevenção

Crianças de seis meses a cinco anos de idade, idosos maiores de 60 anos, gestantes e puérperas, como também portadores de doença crônica são os principais grupos de risco para H1N1

Thassiana Macedo
Publicado em 19/07/2013 às 11:56Atualizado em 19/12/2022 às 11:57
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Jairo Chagas

A vacinação continua nas unidades dos bairros Santa Maria, São Cristóvão e Cássio Rezende, das 8h às 17h

Segundo reportagem publicada no Jornal da Manhã, a Secretaria Municipal de Saúde acaba de confirmar a sexta morte por gripe suína em Uberaba. Outras quatro pessoas foram internadas em hospitais do município com diagnóstico positivo para gripe Influenza A H1N1, mas já receberam alta e passam bem. Há ainda onze suspeitas em investigação, sendo que um paciente já foi a óbito. No entanto, o registro de mais um óbito por H1N1 em Uberaba serve de alerta para medidas de prevenção.

O médico patologista clínico Guilherme Ferreira de Oliveira explica que a H1N1 tem sintomas muito parecidos com os de outras doenças. A gripe, por exemplo, agride o corpo suficientemente para deixar a pessoa indisposta e, frequentemente, de cama, com febre alta, dor no corpo e cansaço. Já o resfriado é caracterizado por um quadro leve de indisposição, tosse, congestão nasal e coriza e que não atrapalha a rotina diária.

A primeira orientação do especialista é de que, quando os sintomas forem mais intensos, o paciente deve procurar um médico para que ele possa diferenciá-la de outras doenças e dar o tratamento adequado, ficar de repouso em casa e utilizar copos e talheres separados. “A doença se dissemina através das gotículas da tosse e do espirro da pessoa doente ou ter contato com os objetos contaminados. Quem tem sintoma, mesmo em casa, também ajuda a colocar a máscara cirúrgica comum, principalmente se precisar sair para ir ao banco ou outro lugar”, frisa.

Para quem não tem nenhum sintoma, o médico explica que a prevenção geral é a vacinação sempre que possível, mas especialmente para os grupos de risco. “Ou seja, crianças menores de cinco anos, idosos maiores de 60 anos, gestantes e pessoas com doenças que enfraquecem o organismo, como diabético crônico, pacientes em hemodiálise ou em quimioterapia, pacientes com doença crônica no coração ou no pulmão, como bronquite, enfisema. No entanto, para todas as pessoas a vacina é um importante benefício”, informa o especialista.

Guilherme Oliveira ressalta, ainda, que também fazem parte das medidas de prevenção contra a gripe H1N1 o reforço do organismo através de uma alimentação equilibrada e saudável. “O ideal é se alimentar bem e dormir bem. Para a reposição de complementos como a vitamina C, por exemplo, nem é necessário tomar comprimidos. Se cada pessoa consumir uma laranja, ou outra fruta cítrica por dia, ela já terá a reposição da dose de vitamina C necessária. Isso não impede que algumas pessoas peguem a gripe, mas ajuda a preveni-la”, afirma. Outra medida importante é sempre lavar as mãos regularmente com água e sabão ou, se esses recursos não estiverem à disposição no momento, higienizá-las com álcool em gel.

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