Com o fim do verão e também da passagem do carnaval, o que sobra são as marcas do exagero e muitas vezes do descuido ao sol e calor. Além das queimaduras comuns à exposição ao sol sem proteção, manchas também podem aparecer e marcar o rosto, principalmente das mulheres, nesta época do ano. “Essas manchas são denominadas melanoses solares e melasma. A melanose tem um formato arredondado, bem delimitado e acastanhado e costuma aparecer nas mãos, braços e rosto. Já o melasma tem contorno irregular e costuma ser bilateral. É comum que apareça nas maçãs do rosto, na testa ou acima do lábio”, afirma a dermatologista, Juliana Gumieiro.
Essas “manchas de verão” são provocadas por fatores genéticos, associados à exposição solar intensa. Por isso, quem tem predisposição genética deve ter cuidado e se prevenir. “Deve-se evitar a exposição direta ao sol, principalmente das 10h às 16h, além de usar filtro solar intenso, retocando-o a cada duas horas”, orienta a médica.
E se a mancha de verão já apareceu, deve-se suspender a exposição ao sol, redobrar a utilização de protetor solar e procurar um dermatologista. “Os tratamentos dependem de cada pessoa, sendo a intensidade medida caso a caso. Os tratamentos mais comuns são clareadores, cremes despigmentastes, associados a procedimentos como peelings e laser”, conta.