SAÚDE

Máscara facial que "acende" e identifica infectados pelo coronavírus é desenvolvida por cientistas

Publicado em 14/05/2020 às 21:09Atualizado em 18/12/2022 às 06:20
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Uma máscara de proteção nova está sendo desenvolvida por cientistas. O produto será capaz de identificar se a pessoa está infectada pela Covid-19. Toda vez que a pessoa que estiver usando a máscara e tossir, espirrar ou respirar, uma luz fluorescente irá se acender. A tecnologia está sendo produzida por um grupo de pesquisadores da Universidade Harvard e do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT).

A máscara poderá colaborar na realização de testes, principalmente em países onde a testagem é baixa. Segundo os pesquisadores, os médicos poderão colocar a máscara nos pacientes e descobrir rapidamente se eles estão com o coronavírus, sem precisar levar os exames para um laboratório.

“A máscara poderá ser usada até em aeroportos, quando passamos pela segurança, ou enquanto esperamos para entrar em um avião. Nós podemos usá-la para ir trabalhar. Hospitais podem usar para pessoas em salas de espera, ou para avaliar quem está infectado”, afirmou Jim Collins, do MIT, ao site americano Business Insider.

O laboratório das universidades, em 2018, já era capaz de detectar SARS, sarampo, influenza, hepatite C, entre outros, com a ajuda dos sensores. A tecnologia é uma adaptação de um teste feito em 2014 pelo MIT, quando cientistas começaram a desenvolver sensores que poderiam detectar o vírus do ebola uma vez congelado em papel.

Os sensores para a identificação precisam de duas coisas para ser ativados: a primeira delas é a umidade, adquirida através da saliva, por exemplo; a segunda é detectar a sequência genética do vírus. A umidade, então, é congelada no tecido da máscara e pode ficar estável em temperatura ambiente por meses.

Segundo Collins, o projeto ainda está “no começo”, mas mostrou resultados promissores e, nas últimas semanas, ele e o time de pesquisadores vêm testando o objeto para ser capaz de detectar o coronavírus em pequenas amostras de saliva. A expectativa deles é provar que a teoria funciona também na prática já nas “próximas semanas.”

Porém, para que as máscaras atendam à demanda de usuários durante a pandemia da covid-19, seria necessário que elas fossem de baixo custo e pudessem ser produzidas e distribuídas em massa rapidamente. No entanto, essas abordagens de negócio ainda estão distantes, uma vez que as máscaras estão em fase de testes.

*Com informações Portal UAI

 

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