SAÚDE

Medicamento funciona como última alternativa de tratamento

O objetivo principal dos inibidores de apetite é combater uma epidemia que se torna cada vez mais popular, a obesidade

Thassiana Macedo
Publicado em 06/09/2014 às 19:03Atualizado em 17/12/2022 às 03:49
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O objetivo principal dos inibidores de apetite é combater uma epidemia que se torna cada vez mais popular, a obesidade. Indicado para os portadores de obesidade mórbida, ou seja, aqueles que não conseguem mais emagrecer da maneira convencional, tanto por dietas quanto por exercícios físicos, esse tipo de medicamento reduz a fome dos pacientes, ao invés de causar a queima de calorias ou a eliminação de gordura.

A endocrinologista Adriana Lucia Mendes chama a atenção para o fato de que existem pessoas que ganham um salário mínimo e que, por isso, não teriam condições de realizar um tratamento contra a obesidade. “Como vão conseguir? Nós sabemos que o excesso de peso gera uma série de limitações à prática de atividades físicas, especialmente se o exercício for mais vigoroso para levar de fato à perda de peso. Então, tudo isso acaba dificultando muito as alternativas para a perda de peso, indicando-se basicamente a cirurgia bariátrica”, alerta Adriana.

Segundo a endocrinologista, apesar da efetividade do medicamento, a prevenção é a melhor alternativa. “A redução do número de pessoas obesas vem pela prevenção, que é alcançada pela mudança no estilo de vida, adotando alimentação saudável e a prática de exercícios físicos. O ideal é forçarmos na prevenção. No momento em que se tem um paciente já obeso, é preciso tratá-lo. E a obesidade é como a hipertensão e o diabetes; é uma doença crônica que não tem cura. Isso significa que é preciso tratá-la de alguma maneira, e por que não da forma medicamentosa, ao contrário de se ter como única opção a cirurgia bariátrica, que pode levar a uma série de outras complicações”, esclarece.

Para ela, as políticas públicas voltadas à saúde deveriam preconizar medidas de prevenção, se o país não quer ter problemas com o tratamento da obesidade. “Mas, como isso não é feito, é preciso haver medidas que facilitem o tratamento, já que a obesidade leva a inúmeras doenças graves, como diabetes, doenças cardiovasculares, hipertensão e alguns tipos de câncer”, alerta a endocrinologista.

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