SAÚDE

Médico revela fatores de risco para quedas após a menopausa

Estudo publicado no Journal of Bone and Joint Surgery mostrou que as mulheres com fraturas de punho apresentam diminuição da força em comparação com pacientes similares sem fraturas

Publicado em 01/07/2014 às 18:40Atualizado em 19/12/2022 às 07:04
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Novo estudo publicado no Journal of Bone and Joint Surgery mostrou que as mulheres com fraturas de punho apresentam diminuição da força em comparação com pacientes similares sem fraturas. Isso poderia explicar por que essas mulheres são mais propensas a cair e sofrer fraturas futuras.

Os pesquisadores usaram uma variedade de testes de equilíbrio e força combinados com informações fornecidas pela paciente sobre seus hábitos de caminhada para avaliar o desempenho físico e o risco de quedas para as mulheres na pós-menopausa com ou sem fraturas de pulso anteriores. As fraturas de punho são as primeiras fraturas a aparecer em mulheres menopausadas, servindo até mesmo como um sinal para a mudança de medicações no tratamento da osteoporose, mas pouco se sabe sobre os fatores que contribuem para o risco de queda dessas pacientes. “É preciso lembrar que o principal significado desta fratura é o de alerta. A fratura em si não traz grandes complicações, porém, para as mulheres de meia-idade, uma fratura de punho pode ser um sintoma de perda de massa óssea causada pelo aparecimento da osteoporose. Esta é uma condição que afeta uma em cada duas mulheres acima dos cinquenta anos de idade. A osteoporose pode ser tratada e, em alguns casos, com a reversão da perda óssea”, afirma o ortopedista Caio Gonçalves de Souza.

Embora o nível de desempenho global físico seja diferente entre mulheres com e sem fraturas de punho, diferenças nos resultados de dois dos testes de força – teste de sentar na cadeira (mede a capacidade de se levantar de uma cadeira) e força de preensão – podem implicar numa diminuição sutil do desempenho e da capacidade física em pacientes que tiveram fratura do punho. Mais estudos, porém, são necessários para saber se as medidas preventivas, tais como fortalecimento muscular, seriam úteis para a prevenção de fraturas e quedas no futuro. “Em um nível muito básico, este estudo nos auxilia a começar a investigar por que as fraturas por fragilidade ocorrem e a identificar algumas pistas que podem confirmar o que todos nós, médicos e pacientes, suspeitamos que seja verdadeir a atividade física é o essencial para a saúde óssea”, diz Souza.

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