SAÚDE

Melhor qualidade de vida reduz as mortes por doença cardiovascular

As doenças que atingem o coração e o sistema vascular ainda são as maiores causas de morte no Brasil, respondendo por mais de 300 mil óbitos anuais no país

Thassiana Macedo
Publicado em 12/10/2013 às 00:25Atualizado em 19/12/2022 às 10:41
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Pesquisa de médicos da Universidade Federal Fluminense aponta que melhorias das condições socioeconômicas da população reduziram o índice de mortalidade por doenças cardiovasculares, principalmente nos casos de acidente vascular cerebral (AVC). A pesquisa revelou que os benefícios atingem todas as faixas da sociedade, porque há investimentos nos fatores determinantes, como queda de mortalidade infantil, aumento nos anos de estudos e elevação do PIB.

Para a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), o resultado da pesquisa é muito importante, porque as doenças cardiovasculares ainda são a maior causa de morte no Brasil, respondendo por mais de 300 mil óbitos anuais. De acordo com o cardiologista Marco Aurélio Almeida, combater o sedentarismo, mudar a alimentação, controlar diabetes e hipertensão e evitar tabagismo e consumo de bebida alcoólica são medidas fundamentais para reduzir os riscos de doenças cardiovasculares. “Deveríamos, pelo menos, instituir a atividade física, que fosse uma caminhada mais rápida quatro a cinco vezes por semana, de 40 minutos a uma hora, em um ritmo que não fosse lento. Não precisa correr, mas tem que ser um ritmo de caminhada mais acelerado. A atividade física é a pedra fundamental de quem quer fazer prevenção cardiovascular”, explica. O ideal é evitar o período em que os raios solares são mais intensos, geralmente entre as 10h e 16h, e procurar terrenos planos.

O especialista ressalta ainda que, com pequenas mudanças na rotina, as pessoas podem evitar esse risco e aumentar a qualidade de vida. “O importante é ter uma alimentação que seja baseada no consumo bem aumentado de frutas, verduras e legumes. O ideal é que a carne seja, de preferência, branca, ao invés da vermelha, e o peixe seja grelhado ou feito ao molho”, ressalta Almeida.

Tensão causada por fatores do cotidiano, como trânsito, violência e excesso de trabalho, causam aumento da pressão arterial e a liberação de hormônios que podem comprometer seriamente a saúde cardíaca. Por isso, outra recomendação do médico é manter o estresse sob controle, buscando passar mais tempo com a família, em atividades físicas ou de lazer. O cardiologista alerta que o consumo exagerado de refrigerantes é tão ruim quanto o uso de bebida alcoólica.

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