SAÚDE

Método promove a integração

A terapeuta ocupacional Lígia Barbosa de Oliveira explica que, durante a fase inicial do desenvolvimento infantil...

Publicado em 26/02/2013 às 11:00Atualizado em 19/12/2022 às 14:30
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A terapeuta ocupacional Lígia Barbosa de Oliveira explica que, durante a fase inicial do desenvolvimento infantil, é possível observar sinais importantes que sugerem o desenvolvimento da Disfunção de Integração Sensorial. “Bebês com baixo tônus muscular, com desenvolvimento lento e qualidade de movimento abaixo do esperado, crianças extremamente irritadas, agressivas ou impulsivas, com limitações motoras, que apresentam problemas na coordenação motora e escrita ou de comportamento, bem como crianças pouco organizadas, com imaturidade física ou emocional, que não realizam atividades em grupo e demonstram baixa autoestima ou falta de iniciativa podem ser beneficiadas com a intervenção terapêutica de Integração Sensorial”, explica.

Patrícia de Fátima Silva, fisioterapeuta e especialista no Método de Integração Sensorial, afirma que esse tipo de terapia envolve atividades que fornecem estímulos sensitivos através de brincadeiras que vão se tornando gradualmente mais complexas.

“A finalidade é promover respostas mais maduras e organizadas, resultando em novas aprendizagens e comportamentos diferenciados”, destaca. Ela esclarece que o ambiente terapêutico é rico em equipamentos, especialmente suspensos, materiais e brinquedos atrativos, como bolas e rolos de tamanhos, cores e texturas variadas, balanços de formas diferentes, rampas para escorregar, cama elástica, almofadões, entre outros. “Organizamos o ambiente de forma a oferecer desafios de acordo com o nível de desenvolvimento da criança”, revela a fisioterapeuta.

Lígia Barbosa reforça ainda que, apesar da terapia de integração sensorial ser voltada para brincadeiras e atividades divertidas, envolvendo a estimulação sensorial, vários estudos indicam que, além de melhorar as habilidades de forma lúdica, as crianças tratadas também apresentam melhorias significativas nas áreas de autocuidado, controle motor, atenção, linguagem, habilidade social, além de redução nos problemas de comportamentos. “O ideal é procurar sempre um profissional especialista e capacitado na área de Integração Sensorial. Contudo, a terapia por si só tem efeito limitado, pois muitas crianças necessitam de um acompanhamento mais amplo, que inclua o treino funcional, além do esforço combinado da família, escola e equipe interdisciplinar”, informa.

A terapeuta ocupacional

Lígia Barbosa e a fisioterapeuta Patrícia Silva destacam que a família e a escola têm papel essencial no tratamento, pois estão em contato constante com a criança e podem contribuir de maneira efetiva, estruturando o ambiente para melhorar o comportamento ou oferecendo atividades adequadas para estimular o desenvolvimento da criança, sempre com orientação do terapeuta. (TM)

 

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