Estudos demonstram que a imunização pode reduzir entre 32% e 45% o número de hospitalizações por pneumonias e de 39% a 75% a mortalidade por complicações da Influenza. Neste sentido, o Ministério da Saúde recomenda a imunização da população para evitar a disseminação de manifestações graves da doença, especialmente nesta época do ano, quando as temperaturas são mais baixas.
Conforme nota da pasta, “a vacinação contra a gripe é uma importante ação de prevenção da gripe, mas não dispensa medidas básicas de proteção. São cuidados simples, como lavar as mãos várias vezes ao dia, cobrir o nariz e a boca ao tossir e espirrar, evitar tocar o rosto e não compartilhar objetos de uso pessoal. A influenza é uma doença muito comum, acometendo milhões de pessoas em todo o mundo, todos os anos, com maior transmissão durante o período do inverno”.
Vale lembrar que a transmissão da gripe acontece por meio do contato com secreções das vias respiratórias, eliminadas pela pessoa contaminada ao falar, tossir ou espirrar. Também ocorre por meio das mãos e de objetos contaminados, quando entram em contato com mucosas de boca, olhos e nariz. Em pessoas dos grupos prioritários, a gripe pode apresentar complicações que levam a quadros graves, com necessidade de hospitalização.
Em caso de síndrome gripal, a orientação é de que a pessoa procure um serviço de saúde o mais rápido possível. Também é importante lembrar que, mesmo pessoas vacinadas, ao apresentarem os sintomas da gripe – especialmente as integrantes de grupos mais vulneráveis às complicações –, devem procurar, imediatamente, o médico.
O Ministério da Saúde distribuiu aos estados 53,5 milhões de doses da vacina, que protege contra os três subtipos do vírus da gripe que mais circularam no inverno passado (A/H1N1; A/H3N2 e Influenza B). E alerta que a vacina é segura, sendo contraindicada para pessoas que têm alergia a ovo.