A estação mais fria do ano começou há uma semana e, com ela, intensificam-se as doenças respiratórias e a transmissão da gripe. Por conta disso, o Ministério da Saúde reforça, por meio de nota técnica, os cuidados que a população precisa ter com a síndrome gripal. Isto porque esta é a época em que as doenças respiratórias mais se proliferam e aumenta a circulação dos vários subtipos do vírus da gripe.
O comunicado trouxe o alerta para os profissionais de saúde e orienta a utilização do novo Protocolo de Tratamento da Influenza, que foi revisado no ano passado pela pasta. O protocolo tem como objetivo atualizar os profissionais de saúde com as medidas adequadas para reduzir a transmissão e evitar os casos graves pelo subtipo A/H1N1 2009.
A ideia é esclarecer e destacar as recomendações do Ministério da Saúde em relação aos procedimentos que devem ser adotados em caso de suspeita de casos da gripe A/H1N1. O protocolo traz a orientação sobre o acesso rápido ao antiviral oseltamivir, medicamento usado no tratamento da gripe e que ajuda a reduzir as complicações e, até mesmo, os óbitos pela doença.
As pessoas com síndrome gripal devem procurar o médico o quanto antes. Os médicos devem prescrever o medicamento quando a pessoa apresentar o sintoma da síndrome gripal, independentemente de resultados de exames laboratoriais ou sinais de agravamento, especialmente quando foram gestantes, crianças pequenas, idosos e portadores de doenças crônicas. Os sintomas são surgimento simultâneo de febre, tosse ou dor na garganta, dor de cabeça ou dor nos músculos e nas articulações. O ideal é que o medicamento seja utilizado após 48 horas depois do início dos sintomas.
Ainda segundo o Ministério da Saúde, em caso de agravamento da síndrome gripal, mesmo não sendo dos grupos mais vulneráveis, o tratamento com o antiviral oseltamivir deve ser iniciado com urgência. O agravamento pode ser identificado por falta de ar, febre por mais de três dias, piora de sintomas gastrointestinais ou dor muscular intensa. (TM)