Ministério da Saúde ampliou a faixa etária limite para a vacinação contra a hepatite B, de 29 para 49 anos. A partir de agora, homens e mulheres até esta idade poderão receber a vacina gratuitamente em qualquer posto de saúde. A medida vai beneficiar cerca de 150 milhões de pessoas, o que representa 75,6% da população brasileira total do Brasil. A vacina é a medida de prevenção mais segura e eficaz contra a hepatite B e hepatite D.
A proteção só é garantida quando a pessoa recebe três doses da vacina. A segunda dose deve ser aplicada 30 dias após a primeira, e a terceira, após seis meses. A ampliação do acesso visa à eliminação da doença no futuro. A vacina também será oferecida aos grupos mais expostos à doença, como gestantes, manicures, pedicures, podólogos, caminhoneiros, bombeiros, policiais civis, militares, rodoviários, doadores de sangue, profissionais do sexo e coletores de lixo domiciliar e hospitalar.
As hepatites são doenças que atacam o fígado, um dos órgãos mais importantes do corpo humano. A hepatite B é uma doença sexualmente transmissível, mas também pode ser transmitida pelo contato com sangue e por materiais cortantes contaminados, como alicate de unha. Além do uso da camisinha em todas as relações sexuais, não se deve compartilhar escova de dente, alicates de unha, lâminas de barbear ou depilar, e usar materiais esterilizados ou descartáveis em estúdios de tatuagem e piercing, acupuntura e em procedimentos médicos, odontológicos e hemodiálise.
Sintomas. Nem sempre a hepatite B apresenta sintomas, mas pode aparecer como cansaço, tontura ou ânsia de vômito. O diagnóstico e o tratamento precoce podem evitar a evolução da doença para cirrose ou câncer de fígado, por exemplo. O teste, o tratamento e o acompanhamento estão disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS).