Mitos sobre a pneumonia

Tosse com catarro, febre alta, dor no peito e nas costas.

Estes são apenas alguns sintomas da pneumonia, doença que pode ser perigosa, até mortal, e que exige um tratamento rápido e eficaz.

Mas afinal, o que é pneumonia? É um tipo de inflamação que afeta os pulmões, geralmente estando relacionada a um agente infeccioso ou irritante, como bactérias, vírus e fungos.

Ao contrário da gripe comum e mesmo das consequências do novo coronavírus, que são altamente infectantes e de rápida transmissão entre pessoas, a pneumonia não costuma ser transmitida facilmente.

Não é por isso, no entanto, que deixa de ser perigosa. A doença, geralmente associada aos idosos, pode atingir homens e mulheres de todas as idades. O maior número de casos aparece durante o outono e o inverno. Principais sintomas da pneumonia

Além de tosse com catarro, febre alta e dores no peito e nas costas, outros sinais bem importantes sã falta de ar, respiração acelerada, alteração da pressão arterial, mal-estar, cansaço e fadiga.

Em alguns casos, pode haver até confusão mental.

Embora a doença possa atingir qualquer pessoa, há alguns fatores de risco que podem potencializar as chances de se contrair uma pneumonia.

Um é o uso do cigarro, que provoca uma inflamação nos pulmões facilitando a entrada de agentes infecciosos da doença. Gripes mal cuidadas, mudanças bruscas de temperatura e até uso constante de ar-condicionado também podem ser agravantes.

O diagnóstico é feito por exames clínicos, bem como a ausculta dos pulmões e a radiografia do tórax. A partir daí, pneumologista, responsável por cuidar dos problemas respiratórios, da traqueia, dos brônquios, dos bronquíolos, da pleura e dos pulmões, vai indicar o melhor tratamento.

Nas crianças, é preciso mais cuidado, pois pode se apresentar de forma silenciosa, com poucos sintomas, mais parecida com uma gripe comum. Tratamento contra a pneumonia

Assim que é feito o diagnóstico, deve-se iniciar o tratamento de forma rápida para evitar uma evolução do quadro, que pode trazer consequências ao paciente.

Na maioria das vezes é indicado um tratamento com antibióticos e outros medicamentos que impeçam a evolução dos vírus - como por exemplo a atual pandemia da Covid-19, e bactérias que causam a infecção pulmonar.

Por mais que os antibióticos sejam usados no tratamento contra a pneumonia, nunca pratique a automedicação. Só tome medicamentos receitados pelo (a) médico (a).

Além dos remédios, paciente também deve fazer bastante repouso, sem esforços físicos desnecessários. É comum que haja uma melhora de dois a três dias após o início do tratamento. Os mitos da pneumonia

Se você já ouviu por aí que alguém apresentou “princípio de pneumonia”, sabia que isso não passa de um mito. Especialistas afirmam que esse quadro não existe.

Se não há agentes infecciosos nos alvéolos pulmonares, o paciente pode ter uma traqueobronquite, quando o vírus e as bactérias se alojam na traqueia e nos brônquios.

Os sintomas são parecidos, mas não é pneumonia.

É comum também ouvirmos que a pneumonia só é grave em crianças e idosos. Sim, há perigo para estes dois grupos, que possuem sistema imunológico mais frágil. No entanto, é igualmente perigosa para pessoas com diabetes, HIV e pacientes cardiopatas.

Além desses, a pneumonia pode complicar o quadro de saúde de pessoas que estejam passando por um tratamento contra um câncer.

Ainda assim, mesmo quem não se encaixa em nenhum destes perfis pode contrair a doença. Logo, todos devem se cuidar.

Outro mito bastante difundido no Brasil é que remédios antigripais são eficazes no tratamento contra a pneumonia. Não são! Os antigripais comuns podem aliviar os sintomas, mas não eliminam a infecção dos pulmões. Por isso vale insistir no conselh não se automedique, siga sempre as orientações de um médico. Ajuda especializada

Aos primeiros sintomas de pneumonia, o paciente deve buscar ajuda especializada, com médicos que sejam confiáveis e que darão todo o suporte que ele precisa naquele momento.

Na Rede D’Or São Luiz, há uma grande estrutura para oferecer conforto e segurança no tratamento. A área de pneumologia das instituições integrantes possui médicos especializados e todo o equipamento necessário para avaliações, testes e exames.

Esta especialidade trata não só de pneumonia, mas também de bronquite, enfisema pulmonar, tuberculose e tabagismo. Ou seja, de todas as doenças e situações que comprometem o sistema respiratório.