É na fase inicial do desenvolvimento da criança é possível observar sinais importantes que sugerem surgimento da DIS
É durante a fase inicial do desenvolvimento da criança é possível observar sinais importantes que sugerem o desenvolvimento da Disfunção de Integração Sensorial (DIS). “Bebês com baixo tônus muscular, com desenvolvimento lento e qualidade de movimento abaixo do esperado, crianças extremamente irritadas, agressivas ou impulsivas, com limitações motoras, que apresentam problemas na coordenação motora e escrita ou de comportamento, bem como crianças pouco organizadas, com imaturidade física ou emocional, que não realizam atividades em grupo e demonstram baixa autoestima ou falta de iniciativa podem ser beneficiadas com a intervenção terapêutica de Integração Sensorial”, explica.
A fisioterapeuta Patrícia de Fátima Silva, também especialista no Método de Integração Sensorial, afirma que esse tipo de terapia envolve atividades que fornecem estímulos sensitivos através de brincadeiras que vão se tornando gradualmente mais complexas. “A finalidade é promover respostas mais maduras e organizadas, resultando em novas aprendizagens e comportamentos diferenciados”, destaca. Ela esclarece que o ambiente terapêutico é rico em equipamentos, especialmente suspensos, materiais e brinquedos atrativos, como bolas e rolos de tamanhos, cores e texturas variadas, balanços de formas diferentes, rampas para escorregar, cama elástica, almofadões, entre outros, de forma a oferecer desafios de acordo com o nível de desenvolvimento da criança.
Lígia Barbosa reforça que, apesar da terapia de integração ser voltada para brincadeiras e atividades divertidas, envolvendo a estimulação sensorial, vários estudos indicam que além de melhorar as habilidades de forma lúdica, as crianças tratadas também apresentam melhorias significativas nas áreas de autocuidado, controle motor, atenção, linguagem, habilidade social, além de redução nos problemas de comportamentos.