SAÚDE

Nutricionista diz que chocolate reduz riscos de doenças cardiovasculares

Barra de 30 gramas de chocolate contém em média 150 calorias e até 3 gramas de proteína do cacau, que ainda apresenta vitaminas E e B

Publicado em 09/04/2012 às 18:41Atualizado em 19/12/2022 às 20:20
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O chocolate, produto obtido a partir do cacau, fruto do cacaueiro, é originário da América do Sul e produzido em larga escala no Brasil. Hoje provavelmente, muitas pessoas estão sentindo aquela conhecida ressaca do Domingo de Páscoa, data em que algumas vezes exageramos no consumo de chocolates de todas as cores, tamanhos e qualidades. Isto porque há aqueles que compram ovos tão grandes, para os quais são necessários dias para terminar de comer. Além disso, vale lembrar que não comemos chocolates apenas uma vez por ano. Para esclarecer dúvidas sobre a questão, o Jornal da Manhã procurou uma nutricionista para saber se o chocolate oferece benefícios ou malefícios à saúde.

A nutricionista Danyela Gerolin explica que apesar de oferecer mais calorias provenientes basicamente de gordura e açúcar, muitos estudos têm demonstrado que o chocolate amargo possui alto teor de flavonóides, substância antioxidante que pode auxiliar na redução dos riscos de doenças cardiovasculares. “Sendo assim, o chocolate amargo é a melhor opção dentre os muitos oferecidos no mercado. Este tipo de chocolate possui ainda alta concentração de catequinas encontradas no cacau, substância que age nas artérias, promovendo, entre outros benefícios, o controle da pressão arterial”, revela.

Danyela explica que o chocolate ainda possui substâncias estimulantes, como a teobromina e a cafeína, em uma proporção de 10 para 1, e tem efeito sobre a liberação de substâncias pelo próprio organismo durante o consumo. “A teobromina, assim como a cafeína, é conhecida por seu efeito estimulante no sistema nervoso central. O chocolate contém pouca cafeína. Há menos de 10 miligramas de cafeína em uma barra de chocolate ao leite. Uma xícara de café, por exemplo, contém entre 65 e 150 miligramas de cafeína. Algumas pessoas, na maioria mulheres, têm uma tendência a comer muito chocolate depois de abalos emocionais. Isto pode ser explicado devido ao fato do chocolate produzir componentes que agem sobre a serotonina e a dopamina, substâncias responsáveis pela regulação do humor e dos comportamentos compulsivos, atuando em casos de depressão, TPM e ansiedade, além de estimular o prazer e o bem-estar”, esclarece. Ela lembra ainda que o chocolate possui alto teor de carboidratos, que gera a sensação de saciedade e tranquilidade, pois facilita o transporte do triptofano pelo organismo. Essa substância no chocolate serve para produzir serotonina, que é responsável pela sensação de bem-estar.

A nutricionista completa dizendo que os efeitos antioxidantes do chocolate devem-se à presença de polifenóis em sua composição. “A qualidade dos antioxidantes do chocolate amargo é maior que a do chocolate ao leite. Assim, o chocolate amargo possui uma maior capacidade de prevenir a oxidação das lipoproteínas, consideradas como as vilãs da saúde”, afirma Danyela.

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