O ideal é começar evitando todos os pacotinhos de adoçante em restaurantes, lojas de conveniência, cafés e supermercados, segundo o nutrólogo paulista Wilson Rondó Júnior. Entre os produtos arriscados estão o aspartame. “Ligado a quase 100 sintomas e condições diferentes, ele causa tumores no fígado e nos pulmões de ratos machos. Também foi ligado às enxaquecas, à perda de memória, ao nascimento prematuro e à morte. A sacarina é originalmente derivada do alcatrão de carvão e já teve em seu rótulo uma advertência sobre o risco de câncer, mas também já foi ligada às reações alérgicas e picos nos níveis de insulina”, alerta.
Já o açúcar pode levar à obesidade, ao diabetes, a doenças cardíacas, doenças cerebrais, incluindo a demência, entre outros. “Tido como açúcar ‘cru’, a espessura do açúcar mascavo engana as pessoas, fazendo-as acreditar que ele é mais natural e, portanto, melhor. A grande verdade é que nem uma coisa nem outra estão certas. Ele não passa de um açúcar, semelhante a outros adoçantes e xaropes orgânicos”, explica Rondó Júnior.
A maior fonte de adoçantes está nas bebidas, sendo que, no caso do refrigerante, o ideal é largar de vez. “Se você quiser algo frisante, atenha-se à boa e velha água com gás, com um pouco de limão ou lima. O consumo de uma a três xícaras de café por dia diminui o risco de câncer, doenças cardíacas, demência, entre outras. Então, desista só dos adoçantes”, frisa.
Para evitar os adoçantes e amenizar o sabor amargo do café, o nutrólogo recomenda jogar fora o leite de baixa gordura, substitutos do leite e aditivos com sabores que não provêm do leite e mudar para o creme de leite fresco. “Seja qual for o adoçante que consome, use um pouco menos amanhã. Em alguns dias, corte mais um pouco e assim por diante, até chegar ao marco zero. As papilas gustativas vão se ajustar e você rapidamente aprenderá a amar o café.