SAÚDE

Observar as pintas no corpo pode ajudar a prevenir o câncer de pele

Prestar atenção no corpo é uma atitude simples, mas que pode causar grande diferença para a saúde. Os dermatologistas...

Publicado em 20/08/2012 às 10:55Atualizado em 19/12/2022 às 17:50
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Prestar atenção no corpo é uma atitude simples, mas que pode causar grande diferença para a saúde. Os dermatologistas Márcia Purceli e Marcus Maia explicam como fazer o autoexame e observar os sinais de risco nas pintas para prevenir o câncer de pele.

Esse tipo de câncer ocorre por causa da radiação ultravioleta e é totalmente evitável. Se identificado precocemente, tem 100% de chance de cura, por isso é importante ficar atento em qualquer mudança no corpo.

Além disso, existem alguns fatores de risco como histórico familiar de câncer de pele, exposição exagerada no sol sem proteção (principalmente, pessoas com 70 anos ou mais que se expuseram desprotegidos durante toda a vida), muitas pintas pelo corpo e vermelhidão por causa da exposição ao sol. Quanto mais fatores de risco, maior a chance de desenvolver o câncer de pele.

As pessoas que têm muitas pintas têm mais dificuldade para identificar problemas e precisam do acompanhamento de um dermatologista, que fará um mapeamento.

Esse serviço é oferecido pelo Sistema Único de Saúde em alguns hospitais. Mas, mesmo pessoas com poucas pintas devem procurar um especialista caso tenham alguma dúvida em relação aos sinais de risco.

É importante alertar que manchas brancas ou com a cor parecida com a do café com leite não costumam ser importantes, assim como as pintas em alto relevo. Feridas na pele que não cicatrizam são sinais de alerta para o câncer.

Autoexame. Para identificar tais fatores, os médicos recomendam fazer o autoexame a cada três meses. Quase 50% dos internautas que participaram de uma enquete no site do Bem Estar responderam que não observam as pintas. Apenas 31% disseram que vão ao médico quando percebem algo diferente.

O melanoma é um tipo de câncer de pele que tem origem nos melanócitos, células produtoras de melanina que determinam a cor da nossa pele.

Apesar de representar a minoria dos cânceres de pele, é o tipo mais grave e o que mais mata por causa da possibilidade de metástase. Mas essa gravidade acontece principalmente por causa do diagnóstico tardio.

Predominante nos adultos brancos, o melanoma tem 100% de chance de cura no estágio inicial. Se atingir um nível mais profundo, há grande chance de desenvolver metástase.

70% dos casos aparecem já como melanoma por causa da exposição solar. Os homens costumam correr mais risco por não se preocuparem em usar protetor solar e por andarem mais sem camisa do que as mulheres. Nas mulheres, esse tipo de câncer aparece mais nas pernas, porque é uma região menos protegida.

Os outros 30% aparecem oriundos de pintas que já existem e começam a crescer por causa da exposição solar. Neste caso, a incidência é igual para ambos os sexos.

O câncer melanoma acontece normalmente entre os 50 e 60 anos de idade, enquanto os cânceres não melanoma costumam aparecer mais tarde, por volta dos 69 anos. Para se proteger do sol, a recomendação é utilizar sempre óculos escuros, camisa, boné ou chapéu, protetor solar e protetor labial.

Principais fatores a serem observados Assimetria: quando uma metade não se parece com a outra. Borda irregular: quando a borda é recortada ou com fraca definição. Cor variada:  quando a cor muda de uma área para outra ou sombras de marrom, preto e, às vezes, branco, vermelho ou azul. Diâmetr se a pinta é mais larga do que 0,6 cm (diâmetro do fundo de um lápis). Evoluçã quando a pinta está crescendo, coçando ou sangrando.

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