O governo brasileiro tem alguns desafios a resolver antes de oferecer na rede pública a vacina contra o HPV, como, por exemplo, o tipo de vacina a ser dada e a estratégia para ganhar a adesão de pelo menos 3 milhões de meninas na pré-adolescência.
Esperado para 2012, o anúncio da nova vacina, que pode proteger contra verrugas e o vírus ligado ao câncer de colo uterino entre outros, deve levar ainda um tempo.
Pouco antes do Natal, os laboratórios interessados em produzir a vacina e vendê-la para o Ministério da Saúde receberam um chamamento para apresentar novas propostas até o fim de janeiro.
Há duas vacinas na competiçã uma oferece proteção contra dois tipos do vírus ligados ao câncer; outra protege contra esses e outros dois tipos causadores das verrugas. Nos dois casos, a produção será feita em um laboratório público, que receberá transferência de tecnologia de uma empresa estrangeira.
Segundo Jarbas Barbosa, secretário de Vigilância em Saúde do ministério, a pasta considerou limitadas as propostas já feitas ao governo.
Além dos preços, o ministério quer detalhes sobre o volume de investimentos nos laboratórios brasileiros que cada proposta irá demandar.