Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), no mundo, 9,4 milhões de pessoas morrem por ano, devido à hipertensão arterial
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), no mundo, 9,4 milhões de pessoas morrem por ano, devido à hipertensão arterial. No Brasil, de acordo com dados da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), este percentual chega a 32% dos óbitos.
Desde a década de 1970, diversos estudos têm comprovado o papel importante do ácido graxo ômega-3 no controle das taxas de HDL, colesterol bom, e do LDL, colesterol ruim. A ingestão regular de ômega-3 colabora para a prevenção de doenças cardiovasculares e melhora as funções cerebrais, com concentração, memória e desempenho.
Além dos peixes, o ômega-3 pode ser encontrado nas nozes, semente de linhaça e óleo de canola. Segundo explica a nutricionista Daniela Cristiane Ferrari Denardi, o ômega-3 de origem vegetal possui mais gorduras EPA e DHA em sua composição. “Elas possuem ação anti-inflamatória, trazem benefícios para o coração, a circulação e o cérebro. Muitas pessoas desconhecem o ômega-3 de origem vegetal, mas esses alimentos possuem maior concentração do ácido graxo, se comparados aos peixes, que são a principal opção de escolha da população”, ressalta a nutricionista.
Ainda de acordo com a especialista, é essencial incluirmos alimentos com ômega-3 em nossa dieta. “A Associação Americana do Coração recomenda a ingestão de 1 a 1,6 gramas por dia. Em 100 gramas de salmão, temos 2 gramas de ômega-3. Na truta e no salmão, 1,6 gramas; já na semente de linhaça, temos o dobro do ácido-graxo”, afirma a nutricionista.
Daniela alerta que, ao fritarmos os peixes, perdemos uma quantidade significativa de ômega-3. O ideal é consumirmos o peixe assado, refogado ou grelhado. “O mesmo vale para o óleo de canola. Se aquecermos o óleo a mais de 170°, também perdemos parte do ácido graxo”, pontua.
Para a semente de linhaça, o ideal é triturada, mas ela não pode ser armazenada por muito tempo. “O recomendado é consumir em até uma semana”, declara.