Cuidar do outro em suas diversas necessidades é a principal essência da Saúde. No tratamento do câncer o cuidado não dever ser só físico
Cuidar do outro em suas diversas necessidades é a principal essência da área da Saúde. No tratamento do câncer o cuidado não só físico, mas também emocional, é ainda mais importante, principalmente quando o tratamento clínico já não responde no combate da doença. Nesse caso é essencial o chamado cuidado paliativo, tratamento que objetiva a melhoria na qualidade de vida do paciente e de seus familiares, controle dos sintomas do doente e o alívio do sofrimento.
Esse apoio é uma das recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS) para o controle do câncer, auxiliando o paciente no diagnóstico até o final da vida, tratando os sintomas do corpo, mente, espírito e social. O acompanhamento paliativo é feito por uma equipe multidisciplinar, composta por médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, psicólogos, entre outros profissionais que ajudam no controle dos sintomas da doença, reduzindo os efeitos colaterais do tratamento.
O tratamento paliativo será o tema de uma palestra realizada no Centro Oncológico do Triângulo (COT), na unidade de Araguari, no dia 15 de julho. A palestrante será a médica Valéria Ribeiro, oncologista clínica e diretora da instituição. O evento é gratuito, destinados a parceiros e formadores de opinião da cidade. O objetivo é levar conhecimento para a população e esclarecer dúvidas relacionadas ao tema.
Uma das áreas indispensáveis no tratamento do câncer é a Nutrição. A quimioterapia e radioterapia, por exemplo, podem causar muitos efeitos colaterais, porém podem ser amenizados com a orientação nutricional personalizada. “O acompanhamento nutricional do paciente oncológico objetiva a prevenção ou reversão do declínio do estado nutricional. Pois os efeitos colaterais provocados pelo tratamento (quimio e/ou radio) podem influenciar em uma progressão para o quadro de caquexia (perda de peso severa), ou ocasionar um ganho de peso não desejável, que poderá agravar ou piorar comorbidades, como diabetes, hipertensão, hipercolesterolemia”, afirma a nutricionista Priscila Gomes.
A especialista em Oncologia destaca, ainda, que tanto a perda quanto o ganho de peso podem piorar o prognóstico, influenciando diretamente no planejamento do tratamento. “Por isso, é de extrema importância o paciente buscar e seguir com um acompanhamento nutricional individualizado”, completa Priscila.