Pesquisadores da Universidade de Connecticut, nos Estados Unidos, concluíram que o ovo pode ser um importante aliado
Pesquisadores da Universidade de Connecticut, nos Estados Unidos, concluíram que o ovo pode ser um importante aliado de quem sofre de síndrome metabólica. Para descobrir isso, eles ofereceram, diariamente, três unidades do alimento ou outro item livre de colesterol a voluntários com a doença, sendo que todos seguiam uma dieta de emagrecimento.
Em 12 meses, quem comeu ovo não apresentou alterações no colesterol LDL, a versão ruim da molécula. Já as taxas do colesterol HDL, o tipo bonzinho, subiram. “Por causa da dieta, os pacientes perderam peso, o que também gerou impacto nos parâmetros de colesterol”, avalia a nutricionista Mylene Faim. A especialista destaca que, como não se tem certeza se foi a ingestão do ovo ou propriamente a perda de peso que provocou a real diminuição nos níveis de colesterol ruim, a recomendação é ingerir somente duas unidades semanais do alimento.
Porém, a nutricionista alerta que existe uma forma ideal de preparar. “Um ovo carrega, em média, 210 miligramas de colesterol, o que é bastante, e o modo de preparo pode elevar esse valor. Fritá-lo, por exemplo, nunca é uma boa opção. É preferível cozinhá-lo”, alerta Mylene. Na lista das boas opções também entram a omelete e o ovo pochê, já que demandam o uso de pouco ou nenhum óleo.
Para se ter uma ideia da diferença que o preparo pode fazer no resultado final do ovo, quando cozido, o alimento apresenta 146 calorias, 9,5g de lipídios e 397mg de colesterol. Quando frito, um ovo pode apresentar 240 calorias, em torno de 18,6g de lipídios e 516mg de colesterol.