Até o momento, são 2.476 suspeitas de dengue, sendo que 1.531 tiveram diagnóstico positivo e um de febre hemorrágica. A circulação no Brasil do subtipo 4 do vírus da dengue ...
A circulação no Brasil do subtipo 4 do vírus da dengue e o retorno do subtipo 1 podem aumentar o número de casos graves da doença neste verão, período que historicamente registra o maior contingente de infectados. O alerta é do secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa. “Temos a dispersão deste novo sorotipo, a dengue tipo 4. Ele não é mais perigoso que os demais. O problema é que, quando a gente repete a dengue, aumenta a chance de que se venha a ter uma forma grave da doença”, disse Barbosa.
O Ministério da Saúde afirma que o investimento na área de prevenção e combate à doença é de R$ 700 milhões. Segundo o secretário de Vigilância em Saúde, foram priorizados 980 municípios onde há maior risco de epidemias de dengue, que vão receber maior aporte de verbas, chegando a R$ 440 milhões do total. Com a possibilidade de dois vírus circulando, há um grande número de pessoas suscetíveis a adquirir a doença pela primeira vez ou novamente. Embora tenha sido identificado o tipo 4 somente na cidade de Niterói, sendo que em Frutal, a cerca de 140 quilômetros de Uberaba, o caso foi dado como sendo importado, provavelmente por enquanto ele pode estar circulando apenas no estado do Rio de Janeiro. Como ainda não é possível confirmar, vale a pena a população adotar, desde já, hábitos preventivos.
Prevenção. De acordo com o diretor do Departamento de Controle de Endemias e Zoonoses de Uberaba, André Ribeiro, como os principais focos do mosquito no município são calhas, caixas de passagem de água pluvial, lajes, ralos e sanitários desativados, a orientação é manter estes locais sempre limpos. “Às vezes as pessoas esquecem que um banheiro desativado faz com que o vaso sanitário tenha água parada, podendo ser foco para reprodução do Aedes aegypti.
Então, cabe ao morador sempre dar descarga neste banheiro. Lajes, calhas e ralos em que se observar água parada, se não for possível dar uma solução definitiva, o morador pode optar pelo paliativo tratando com solução de cloro ou água sanitária, pelo menos duas vezes por semana. Com isso, a população pode evitar que nessa água parada prolifere o mosquito da dengue”, esclarece.