A corrida em prol da vacinação continua acelerada em alguns, enquanto isso, o Brasil permanece longe da linha de chegada. A Rússia começou a aplicar a Sputinik V em grupos de risco no último sábado (5), mesmo antes de os testes de confiabilidade terem sido concluídos ou compartilhados com a comunidade científica. O Reino Unido deve iniciar a imunização de pessoas com mais de 65 anos e profissionais de saúde em duas doses a partir de hoje (8) com a vacina da Pfizer/BioNTech.
O país mais afetado pela pandemia, os Estados Unidos, aposta em dois imunizantes, começando após esta quinta-feira (10) com um deles. A primeira é idêntica à do Reino Unid a agência sanitária estadunidense, FDA, na sigla em inglês, deve disponibilizar doses produzidas pela Pfizer/BioNTech, quando a aprovação será decidida. Os norte-americanos também pretendem aprovar a vacina do laboratório Moderna. Com isso, cerca de 40 milhões de doses estarão disponíveis até o final deste ano.
No Brasil, conforme o governo, há previsão de que a imunização ocorra a partir de março, mas não existe pretensão, por ora, de vacinar toda a população até o final de 2021. O país segue com o embate entre a vacina chinesa e a inglesa. O governo federal aposta na “vacina de Oxford”, produzida pela AstraZeneca e o governo estadual de São Paulo, na CoronaVac, da chinesa SinoVac. Em ambos casos, porém, há possibilidade de produção nacional dos imunizantes, respectivamente, a partir dos laboratórios da Fiocruz e do Instituto Butantã.
O Ministério da Saúde elencou grupos prioritários, assim como outros países, que devem receber a vacina primeir Idosos com 75 anos ou mais, profissionais de saúde e pessoas indígenas.
*Com informações O Tempo