SAÚDE

Patologistas alertam para os sinais de doenças raras

Celebrado no último dia do mês de fevereiro, o Dia Internacional das Doenças Raras foi criado com o objetivo de...

Publicado em 28/02/2013 às 10:55Atualizado em 19/12/2022 às 14:27
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Celebrado no último dia do mês de fevereiro, o Dia Internacional das Doenças Raras foi criado com o objetivo de conscientizar a população sobre a ocorrência de doenças que não costumam aparecer na população com frequência. Para alertar a população, a Sociedade Brasileira de Patologia (SBP) traz para discussão duas doenças consideradas raras, como Doença de Whipple e a Cirrose Biliar Primária (CBP).

Com maior prevalência em homens a partir dos 50 anos, os portadores da doença de Whipple são frequentemente confundidos com os do vírus da Aids. Segundo o patologista Ricardo Artigiani Neto, febre, diarreia, perda de peso, dor abdominal, escurecimento da pele e aumento dos linfonodos, que deixam os gânglios palpáveis, são alguns dos sintomas. A doença é infecciosa e transmitida por bactéria que se instala no intestino. O médico explica que ela é diagnosticada por biópsia e o tratamento é realizado por antibióticos.

“O grande problema é que essa doença volta a acontecer sempre após algum tempo. Uma vez diagnosticado, o paciente deve voltar a fazer novos exames a cada seis meses”, finaliza Artigiani.

Já a cirrose biliar primária é uma doença autoimune que afeta o fígado. A frequência varia de 22 a 240 casos por milhão de habitantes. É dez vezes mais comum em mulheres do que em homens e muito rara abaixo dos 30 anos de idade. “Há muitos casos diagnosticados em fase sem sintoma por uma combinação de exames laboratoriais e biópsia do fígado. Apenas parte dos pacientes desenvolve sintomas, enquanto outra permanece sem sinais. Os sintomas mais característicos são intensa coceira e perda temporária da sensibilidade e do movimento. Apenas quando detectada tardiamente ela evolui para cirrose, com suas complicações, como insuficiência hepática, hipertensão e câncer de fígado”, esclarece o patologista Evandro de Mello. O tratamento é realizado pelo uso de um ácido, cujo efeito surge a longo prazo, mas o patologista afirma que, em casos avançados, pode ser necessário o transplante de fígado.

 

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