SAÚDE

Pediatra fala sobre os benefícios da vacina contra a varicela

Segundo o Ministério da Saúde, a vacina contra catapora, que passará a ser aplicada a partir deste mês, será incluída na tetraviral

Thassiana Macedo
Publicado em 07/09/2013 às 00:12Atualizado em 19/12/2022 às 11:12
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De acordo com o Ministério da Saúde, no futuro, a vacina contra catapora, que passará a ser aplicada a partir deste mês, será incluída na dose tetraviral, que protege ainda contra rubéola, caxumba e sarampo. A nova vacina injetável deverá substituir a segunda dose da tríplice viral. Com a inclusão, a ideia é reduzir em 80% as internações pela doença. A vacina tetraviral tem 97% de eficácia e raramente causa reações alérgicas. A previsão do ministério é de que a vacina esteja disponível em todos os 34 mil pontos de vacinação do país até o fim do mês.

Segundo o pediatra Jaime Olbrich Neto, a inclusão da dose no Calendário Nacional de Vacinação é importante, porque, embora a catapora seja vista como uma doença de pouca gravidade na infância, a verdade é que ela é responsável por inúmeras complicações. “Isso tem sido observado com grande frequência, principalmente entre crianças menores de um ano e nas crianças em idade escolar. Nos adolescentes, o quadro costuma ser bastante grave. A inclusão da vacina vai possibilitar que um número cada vez menor de pessoas tenha catapora. Vamos começar a vacinar na idade em que as crianças têm contato com quem tem catapora e a doença ocorre com maior frequência nas crianças”, explica.

O especialista afirma, ainda, que, com a inclusão da vacina, o país terá redução significativa na ocorrência da doença e dos casos de mortalidade associada a complicações da catapora. “Vamos ter menor ocorrência de otites, pneumonias, doenças de pele e impetigos, ou seja, problemas associados à varicela. O quadro mais grave na varicela é aquele em que a criança pode desenvolver uma encefalite pelo vírus herpes-zoster, o que é extremamente grave”, alerta o médico.

Para Jaime Neto, o principal objetivo dessa medida é fazer com que a prevenção reduza a circulação do vírus entre a população. “A estratégia é de que a vacina permaneça no calendário exatamente para que, ao longo do tempo, atinja um número cada vez maior de crianças e evite que tenhamos de fazer controle de surtos em creches e escolas com uma vacinação local, deixando a comunidade em geral exposta. Quando investimos em prevenção, não estamos beneficiando apenas as crianças vacinadas, mas reduzimos a circulação do vírus na comunidade”, completa o pediatra.

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