Pediatra recomenda a preferência pela dieta com alimentos naturais

Há ainda inter-relações entre a asma e a obesidade infantil que expõem os fatores que explicam por que algumas pessoas têm asma mais forte do que outras. “Além disso, existem pessoas que já possuem o fator genético para obesidade e a alimentação contribui para o desenvolvimento da doença. Por conta dessa interação, é importante se tomar cuidado com a frequência com que se come o fast-food, especialmente na infância”, alerta a pediatra Gisela Ferrari.

A especialista destaca que, embora esse tipo de pesquisa seja realizada com base em um número específico de pessoas com perfis de determinados locais, há um ponto de alerta que pode ser generalizado.

Gisela Ferrari esclarece que os pais devem ficar atentos e adotar algumas medidas importantes em relação às crianças, como, por exemplo, manter uma alimentação balanceada. Alerta que a ingestão de comidas do tipo fast-food não deve ser encorajada. “Sabendo disso, o bom pediatra sempre orienta os pais em relação à alimentação mais diversificada, com mais vitaminas, legumes, frutas etc. A alimentação saudável ocorre quando os pais são orientados a oferecer esses alimentos às crianças. A frequência diária deve ser da ingestão de uma dieta saudável e equilibrada e, como exceção, uma vez por semana ou até uma vez por mês, o fast-food pode ser oferecido à criança. Não é proibido comer esse tipo de alimento, desde que essa alimentação não seja frequente, predominando sobre a ingestão de produtos saudáveis, como carne, legumes, peixes, frutas etc”, orienta a pediatra.

Por isso, a médica recomenda o consumo de alimentos saudáveis, evitando os do tipo fast food e industrializados de um modo geral. “O ideal é preparar a dieta com alimentos naturais, como, por exemplo, optar por uma espiga, e não pelo milho em conserva, que contém substâncias nocivas à saúde”, completa.