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Cardiologista Achilles Gustavo da Silva alerta sobre a necessidade de manter rotina de exercícios mesmo em tempos de pandemia Em tempos de pandemia, algumas atividades, como ir à academia, passaram a ser interrompidas com o objetivo de diminuir a aglomeração de pessoas. Mas o cuidado para se evitar o contágio em massa não pode representar a falta de atividades físicas, principalmente quando relacionadas a tratamentos de doenças cardiovasculares. O alerta é do cardiologista Achilles Gustavo da Silva. O especialista destaca que o momento é de adaptação, para que o período de isolamento não represente riscos a outras esferas da saúde, como o surgimento ou agravamento das doenças do coração. “É preciso estar atento a alguns sinais, como dor no peito, cansaço, desmaio e palpitações. Todos esses sintomas devem ser avaliados, pois podem estar associados a doenças cardiovasculares, com complicações que elevam o risco de morte súbita. Tais sintomas devem ser reconhecidos e tratados adequadamente, não devendo haver postergação nem mesmo nesse momento de pandemia”, diz. O cardiologista ressalta ainda que, por conta desses riscos, mesmo com academias e parques fechados em alguns municípios, é preciso manter uma rotina de cuidados físicos, já que o tempo ocioso pode trazer consequências negativas para a saúde. “Nesse período de pandemia devem ser observadas as recomendações dos órgãos competentes quanto às restrições de acesso às academias e clubes, e, nesse sentido, as pessoas devem priorizar as atividades feitas individualmente. Mas, claro, mantendo uma rotina de atividades. Na possibilidade da realização de atividade física ao ar livre, a orientação é priorizar as aeróbicas, como caminhadas e corridas, enquanto em casa a indicação é por exercícios de fortalecimento muscular”, indica. Achilles Silva alerta também que a preocupação nesse período se dá pelo fato de as pessoas passarem mais tempo em casa, muitas vezes sem os devidos cuidados com a alimentação, o que pode contribuir com o aumento do peso e dos níveis de colesterol e glicemia, que são fatores de risco cardiovascular, e também aumentam as chances de um possível infarto ou Acidente Vascular Cerebral (AVC). “Nesse período também é recomendada, claro, a adoção de dieta saudável e equilibrada, com frutas, verduras e legumes, além da diminuição de frituras, doces, refrigerantes e alimentos industrializados com alto teor calórico e de sal”, orienta.