SAÚDE

Pesquisa revela a relação entre adoçantes artificiais e leucemia

Pesquisa feita com ratos observou que os roedores que haviam ingerido sucralose apresentaram um considerável aumento do risco de desenvolver leucemia

Thassiana Macedo
Publicado em 03/07/2014 às 18:51Atualizado em 19/12/2022 às 07:03
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Pesquisa feita com ratos observou que os roedores que haviam ingerido sucralose apresentaram um considerável aumento do risco de desenvolver leucemia. O estudo apontou também que quanto maior a dose de sucralose, maior era o risco da doença. Diante disso, o Centro para Ciências no Interesse Público, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), rebaixou o status da sucralose, no mais novo guia para aditivos alimentares, de “segura” para “cautela”.

De acordo com o nutrólogo paulista Wilson Rondó Júnior, a sucralose é, na verdade, o resultado de uma pesquisa sobre inseticida e, mesmo não sabendo se funciona contra os insetos, ela certamente tem o potencial de prejudicar nosso organismo. Na avaliação do médico, a sucralose pode ser qualquer coisa, menos segura. “O Splenda já foi vendido como sendo ‘feito do açúcar’, como se isso fosse algo para se gabar. Mas, na realidade, a descrição mais precisa seria ‘feito de um kit de laboratório’. O que você não vai gostar de saber é que a sucralose é feita de cloro e, já que o cloro em si é um cancerígeno em potencial, isso talvez ajude a explicar a ligação potencial entre uma coisa e outra”, alerta.

Rondó Júnior destaca ainda que a sucralose está associada ao inchaço, à náusea, aos gases e a outros problemas estomacais. “Algumas pessoas também têm reclamado de perda de memória e tonturas. Quem fabrica essa coisa diz que o Splenda é seguro, o que é uma grande piada quando você considera os estudos humanos de longa duração sobre esses produtos. Pense sobre isso da próxima vez em que alguém lhe oferecer esse produto. E pense também nos estudos que revelam os problemas causados pela sucralose. A mais recente pesquisa descobriu que ela causa picos de açúcar sanguíneo e saltos de 20% de insulina em obesos”, frisa.

O nutrólogo paulista ressalta que quanto mais insulina, mais fome, principalmente no que diz respeito à vontade de comer doces. “Antes que você perceba, o seu adoçante ‘diet’, sem calorias, vai fazer você comer mais do que nunca, o que não é exatamente a receita para a perda de peso e ter boa saúde. Isso representa andar na montanha russa de glicose/insulina, o que é ideal para o surgimento do diabetes em longo prazo”, orienta o especialista.

Nutrólogo orienta como adocicar

os alimentos sem perder a saúde

O ideal é começar evitando todos os pacotinhos de adoçante em restaurantes, lojas de conveniência, cafés e supermercados, segundo o nutrólogo paulista Wilson Rondó Júnior. Entre os produtos arriscados estão o aspartame. “Ligado a quase 100 sintomas e condições diferentes, ele causa tumores no fígado e nos pulmões de ratos machos. Também foi ligado às enxaquecas, à perda de memória, ao nascimento prematuro e à morte. A sacarina é originalmente derivada do alcatrão de carvão e já teve em seu rótulo uma advertência sobre o risco de câncer, mas também já foi ligada às reações alérgicas e picos nos níveis de insulina”, alerta.

Já o açúcar pode levar à obesidade, ao diabetes, a doenças cardíacas, doenças cerebrais, incluindo a demência, entre outros. “Tido como açúcar ‘cru’, a espessura do açúcar mascavo engana as pessoas, fazendo-as acreditar que ele é mais natural e, portanto, melhor. A grande verdade é que nem uma coisa nem outra estão certas. Ele não passa de um açúcar, semelhante a outros adoçantes e xaropes orgânicos”, explica Rondó Júnior.

A maior fonte de adoçantes está nas bebidas, sendo que, no caso do refrigerante, o ideal é largar de vez. “Se você quiser algo frisante, atenha-se à boa e velha água com gás, com um pouco de limão ou lima. O consumo de uma a três xícaras de café por dia diminui o risco de câncer, doenças cardíacas, demência, entre outras. Então, desista só dos adoçantes”, frisa.

Para evitar os adoçantes e amenizar o sabor amargo do café, o nutrólogo recomenda jogar fora o leite de baixa gordura, substitutos do leite e aditivos com sabores que não provêm do leite e mudar para o creme de leite fresco. “Seja qual for o adoçante que consome, use um pouco menos amanhã. Em alguns dias, corte mais um pouco e assim por diante, até chegar ao marco zero. As papilas gustativas vão se ajustar e você rapidamente aprenderá a amar o café. (TM)

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