SAÚDE

Pesquisadores da UFTM estudam resposta imune à Covid-19 para ajudar no tratamento de pacientes graves

Pesquisa aprovada pela Conep prevê a participação de até 2 mil pacientes atendidos em Uberaba

Carol Rodrigues
Publicado em 04/05/2020 às 18:00Atualizado em 18/12/2022 às 06:04
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Grupo com mais de 50 pesquisadores da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM) iniciou pesquisa para avaliar a diferença da concentração de moléculas no sistema imunológico de pacientes com Covid-19 internados em unidades de Terapia Intensiva (UTI) e de acometidos de forma moderada, em tratamento domiciliar. Objetivo do estudo é contribuir no tratamento da infecção dos pacientes em estado grave.

O estudo “Avaliação da resposta imune na infecção pelo Covid-19 em pacientes do município de Uberaba-MG” foi aprovado em abril pelo Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep). A Comissão regulamenta as pesquisas envolvendo seres humanos no Brasil.

Conforme explica o coordenador da pesquisa, doutor em Imunologia, ex-reitor e professor da UFTM, Virmondes Rodrigues Junior, o sistema imune precisa funcionar de forma equilibrada. Em excesso, algumas moléculas podem causar inflamação do organismo. Já em baixa quantidade, podem não ser capazes de eliminar a doença.

Com a pesquisa, a proposta é que médicos possam administrar medicamentos disponíveis capazes de inibir ou aumentar a concentração de determinadas moléculas. Segundo o pesquisador, podem participar pacientes da Macrorregião atendidos em Uberaba com síndrome gripal sugestiva de Covid-19, devido à demora do resultado do teste de coronavírus.   

“É para que a gente tenha esse material. Depois, vamos excluir do estudo aqueles que não têm Covid-19 e considerá-los como um grupo à parte”, pontua. Embora o grupo esteja permitido a monitorar até 2 mil pacientes, a intenção - e a torcida - é que participem menos pacientes. “Para incluir 2 mil pessoas, a região teria que ser dramaticamente atingida”, observa.

Os exames serão realizados na UFTM, com equipamentos da instituição. Ainda sem financiamento, o estudo tem dois anos para ser concluído. No entanto, Virmondes aponta que publicações serão disponibilizadas caso evidencie-se alguma molécula importante para a decisão do médico em relação ao paciente internado.  

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