Pesquisadores entrevistam mulheres em casa para analisar saúde das uberabenses

Professores e alunos da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM) estão desenvolvendo o projeto Inquérito de Saúde da Mulher (ISA-Mulher). Conforme os organizadores, o objetivo é delinear o perfil de saúde feminino na cidade, por meio de entrevistas especializadas.

O Projeto congrega pesquisadores dos cursos de Fisioterapia, Medicina, Nutrição e Enfermagem. Está registrado na Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da UFTM, passou por análise do Comitê de Ética em Pesquisa da universidade e foi contemplado com financiamento no Edital Universal 01/2013 da Fapemig. Os coordenadores do projeto são os professores Isabel de Walsh, Maria Cristina Meirelles, Shamyr Castro, professores do curso de Fisioterapia; Sybelle S. Castro, do curso de Medicina; Gilberto Pereira, do curso de Enfermagem, e Júlia Ferreira, do curso de Nutrição.

Segundo o professor do Departamento de Fisioterapia Aplicada da universidade, Shamyr Sulyvan de Castro, as entrevistas são realizadas nas casas das uberabenses, prioritariamente durante o dia, mas podem ser agendadas depois do primeiro contato. “As casas escolhidas para visita são sorteadas aleatoriamente por processo estatístico. As entrevistadoras usam crachás da Universidade para facilitar a identificação. As moradoras respondem a um questionário com questões relacionadas aos temas da pesquisa. Entre eles citam-se: prevalência de doenças crônicas, depressão, transtornos mentais comuns, distúrbios nutricionais, atividade física, prevenção de câncer, entre outros”, explica.

A fase de coleta começou em fevereiro e todas as entrevistas deverão ser realizadas até junho. “Depois disso, as informações serão compiladas em uma base de dados e analisadas com o objetivo de gerar um diagnóstico populacional de saúde da mulher em Uberaba. Esse material, analisado pelos pesquisadores, deverá ser, então, repassado à Secretaria Municipal de Saúde e a outros interessados, para nortear políticas públicas voltadas à saúde dessa população”, conclui o professor.