Postos de saúde e Facebook facilitam acesso a mamografias

O Programa Estadual do Controle do Câncer de Mama, de responsabilidade do Governo de Minas, facilita o acesso das mulheres à mamografia usando rede social da Internet (Facebook) para distribuir formulários do exame. É mais um alerta do Hospital “Dr. Hélio Angotti”, aproveitando a campanha Outubro Rosa, lançada dia 1º, em parceria com a Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama (Femana).

“É uma união de forças interessante, dando chance a mais mulheres de terem condições de fazer a prevenção”, salienta o presidente do Hospital, mastologista Délcio Scandiuzzi. “Nós temos dito que câncer de mama na maior parte dos casos é descuido, e não destino, como se dizia antigamente”.

Desde abril deste ano, a mulher não necessita mais ir previamente ao médico para ter acesso à requisição da mamografia. Ela pode solicitar o formulário em qualquer estabelecimento de saúde pública, como as Unidades Básicas de Saúde (UBS) e Centros Viva Vida de Referência Secundária. E, agora, as mulheres mineiras também podem acessar o formulário através do Facebook (basta procurar por Saúde MG, na rede) e levá-lo já preenchido às unidades, agilizando o exame mamográfico.

“No Brasil, as taxas de mortalidade por câncer de mama continuam elevadas. A incidência do câncer de mama também está aumentando porque a doença ainda é diagnosticada muitas vezes em estágio avançado. Por isso, as mulheres com idade acima de 40 anos são incentivadas a fazer o exame preventivo”, esclarece o mastologista e presidente do Hospital “Dr. Hélio Angotti”, Délcio Scandiuzzi.

De acordo com o Governo de Minas, o Programa Estadual está baseado em uma mudança no modelo de controle da doença, focado em três pontos chaves: 1) Ampliação da faixa etária prioritária para 45 a 69 anos; 2) Ampliação do acesso ao exame de mamografia, e

3) Agilização da definição diagnóstica, com o objetivo de iniciar rapidamente o tratamento contra o câncer de mama. Com essas ações, estima-se que em torno de 25% das mortes podem ser evitadas.