O Viagra foi registrado em junho de 1990, na Inglaterra, e sua comercialização teve início em 1998. Como previsto pela legislação brasileira, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu que a patente do medicamento vence em junho deste ano. A Pfeizer, laboratório fabricante do Viagra, reduziu em torno de 50% o preço de venda para as farmácias, nesta semana. O comprimido, que custa em média R$ 30, vai ficar mais barato nos próximos dias. Existem no mercado outros remédios contra a disfunção erétil, mas, de acordo com as farmácias, o Viagra é o mais vendido por ter a melhor fórmula e popularidade. Além da redução do preço, a queda da patente vai permitir que outros laboratórios fabriquem o medicamento com a mesma fórmula. O balconista Amarildo Vitalino conta que não existe mais tanta vergonha entre as pessoas na hora de comprar o Viagra. “O pessoal vem discreto, mas chega sem timidez e pede o medicamento.” Apesar de não pedir receita, Amarildo orienta os clientes a procurarem um médico. Adalberto Nakamura, proprietário de farmácia, conta que não são apenas os idosos que compram o Viagra. Ele disse que, principalmente na época do carnaval e de grandes festas na cidade, a maioria das vendas é feita para jovens. Para Adalberto, os clientes só têm a ganhar com a competição dos genéricos, que deve custar algo em torno de 35% menos que o Viagra. “Com a entrada do genérico, o pessoal está ansioso. Com o preço mais acessível, provavelmente a venda vai aumentar”, diz.