De acordo com os levantamentos da Secretaria Municipal de Saúde, mais de 6 mil mulheres já realizaram a mamografia entre setembro e dezembro de 2009
Seis mil mulheres já realizaram a mamografia, entre setembro e dezembro de 2009 Com o objetivo de sensibilizar e orientar as mulheres acima de 35 anos, residentes em Uberaba, quanto à prevenção do câncer de mama e o diagnóstico precoce, a Prefeitura Municipal, por meio da Secretaria de Saúde, continua a disponibilizar os exames de mamografia até o mês de junho. De acordo com os levantamentos da Secretaria Municipal de Saúde, mais de 6 mil mulheres já realizaram a mamografia entre setembro e dezembro de 2009. De acordo com a gerente do Centro de Atendimento Integral à Saúde da Mulher – Caism, Thelma Elias Rimoli, a forma mais segura de diagnosticar o câncer de mama é através do exame. “A equipe de mastologia já começou receber os exames adulterados e nós já estamos conseguindo ampliar o serviço de ultrassom de mama. As pessoas precisam compreender que nem toda alteração na mama significa um câncer”, explica Thelma. Ela reforçou que, além de diagnosticar a doença, o Caism irá promover assistência às mulheres com alteração na mama durante todo o ano, tendo em vista que o rastreamento iniciado no ano passado pôde identificar mais casos. Para solicitar o exame, a interessada deve procurar a Unidade de Saúde mais próxima de sua residência. Não existe fila de espera e não é necessário marcar uma consulta com o médico antecipadamente. As enfermeiras da rede municipal de saúde também estão aptas a realizar as solicitações. Para isso, é necessário que se realize o preenchimento de uma ficha, para que a solicitante possa ser encaminhada a uma das instituições conveniadas. “Pedimos às mulheres para que não deixem para a última hora a realização das solicitações, não se esquecendo de procurar a unidade de saúde mais próxima de sua residência”, finaliza a gerente.
O câncer de mama é o mais comum entre as mulheres e, segundo pesquisa realizada pelo Instituto Nacional de Câncer (Inca), cerca de 140 mil pessoas morrem todos os anos no Brasil vítimas da doença. A identificação nos estágios iniciais possibilita a chance de cura em até 95% dos casos.