Segundo o nefrologista do Instituto de Hemodiálise e Transplante Renal em Uberaba, Vilmar de Paiva Marques...
Segundo o nefrologista do Instituto de Hemodiálise e Transplante Renal em Uberaba, Vilmar de Paiva Marques, a prevenção da doença renal crônica é simples, mas necessita do empenho da população diariamente. Isto porque envolve hábitos de vida mais saudáveis, como alimentação equilibrada e sem excessos e atividade física regular.
O especialista ressalta que a população deve ficar sempre atenta ao controle da glicose, da pressão arterial e da creatinina no sangue. “Na alimentação, evitar o excesso de comida muito salgada, gordurosa e que tenha muita proteína de origem animal, como carne vermelha, leite, ovos, queijo e seus derivados. Se a pessoa tem algum problema renal e ingerir muita proteína animal, a chance de a doença renal piorar é muito grande. Ou seja, diminuir o sal para evitar que a pressão suba, consumir pouca gordura e fritura, evitar o excesso de proteína, ingerir pelo menos um litro e meio de água e/ou suco natural por dia, farão com que os rins funcionem bem”, esclarece o nefrologista.
Caso haja qualquer manifestação de infecções urinárias, cálculo renal, apresentação de inchaço do corpo, anemia e aumento de pressão arterial, Vilmar de Paiva alerta que a primeira recomendação é procurar assistência médica e pedir a inclusão do exame para dosagem de creatinina na avaliação médica, feita inclusive nas unidades básicas de saúde e do Programa Saúde da Família.
Quem tem problema renal deve, ainda, evitar a obesidade, fumar e a ingestão de bebida alcoólica, já que pesquisas comprovam que atrapalham o funcionamento correto dos rins. E deve praticar atividade física regular, pois ela estimula a função de limpeza do corpo realizada pelos rins. “O objetivo dessa campanha é exatamente chamar a atenção da população para a prevenção, para evitar que a doença renal crônica se desenvolva. E, se ela se desenvolver, detectar o mais rápido possível para evitar que haja progressão para diálise e, em último caso, o transplante renal”, completa o nefrologista Vilmar de Paiva Marques. (TM)