A introdução deste profissonal nas instituições de ensino, pode identificar possíveis assédios por parte de alguns estudantes e poderá evitar a hostilidade física e moral entre os alunos
Introduzir nas escolas públicas psicólogos para observar o comportamento dos alunos, identificando possíveis assédios por parte de alguns estudantes, poderá evitar a hostilidade física e moral. Proposta parte do socialista Antônio Lerin, para combater a agressividade que ganhou nomenclatura internacional: bulling. Ofício enviado ao prefeito Anderson Adauto (PMDB) externando o assunto, justifica a necessidade respaldando a falta de preparo ou o desinteresse dos pais para detectar que o filho é vítima de chacotas. O adolescente pode assumir duas posturas. A primeira é a retração diante dos colegas e por consequencia a queda no rendimento escolar. A outra é agredir o colega, partindo para a violência física. Lerin salienta que as escolas do Estado também podem aderir à ação municipal, contratando profissional habilitado. Muita gente, segundo o vereador, não busca auxílio psicológico por preconceito e vergonha. Estudo recente da Universidade Federal de São Carlos apontou que o bulling afeta quase a metade dos alunos de três escolas públicas pesquisadas na cidade. Dos 239 adolescentes entre 11 e 15 anos pesquisados, 47% afirmaram ser alvos de colegas na escola. Em decisão recente, o juiz Luiz Artur Rocha Hilário, da 27ª Vara Cível de Belo Horizonte, condenou estudante da 7ª série a indenizar em R$8 mil uma colega de sala, devido à prática agressiva. "Como ainda existe dificuldade em se identificar o bulling nas escolas, solicitei ao prefeito que analise a possibilidade de contratação de profissionais para lidar com tais situações e sugerir medidas para o combate do problema, orientando, inclusive os pais e docentes", salienta.