SAÚDE

Qualidade de vida é prioridade no tratamento do câncer de mama

Segundo pesquisa feita pelo Instituto Avon, em parceria com a Ipsos, que teve como objetivo verificar os mitos e verdades em relação ao câncer de mama, a cada três minutos uma ...

Publicado em 22/11/2010 às 11:26Atualizado em 20/12/2022 às 03:06
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Segundo pesquisa feita pelo Instituto Avon, em parceria com a Ipsos, que teve como objetivo verificar os mitos e verdades em relação ao câncer de mama, a cada três minutos uma mulher é acometida pela doença. Entre 14 portadoras do câncer de mama, uma delas morre. Os números assustam e são resultado da falta de informação sobre a doença. No entanto, especialistas uberabenses destacam que este quadro está mudando. Avanços de diagnóstico e tratamento, destaques no 16º Congresso Mundial de Mama, na cidade de Valência, na Espanha, podem atingir em cheio a maior causa de morte entre mulheres em idade produtiva, mas o centro da discussão foi o papel fundamental da qualidade de vida no tratamento.

Os especialistas Délcio Scandiuzzi, José Joaquim Nabuco, Rafael Scandiuzzi e Renato Abrão do Hospital Dr. Hélio Angotti (HHA), puderam ver quais são as tendências, para os próximos três ou quatro anos, de novas metodologias e tecnologias no combate ao câncer em Uberaba.

Qualidade de vida. Para o oncologista Rafael Scandiuzzi, outra transformação se deu no conceito de saúde. “Não adianta tratar a parte biológica, se a vida do portador de câncer não está socialmente ou psicologicamente organizada. E o que tem se discutido muito em relação ao tratamento do câncer é o bem-estar psicológico do paciente com câncer e de sua família”, ressalta Rafael.

O especialista destaca a importância da atividade física, de um acompanhamento psicológico, de uma alimentação adequada e manutenção do peso no tratamento do câncer. “Vejo que hoje a tecnologia está muito evoluída na parte de medicamentos, mas estamos começando a correr atrás de uma terapêutica mais ampla e completa do ser humano, com equipes multidisciplinares e com um trabalho interdisciplinar integrado”, esclarece Rafael. Em especial, pelo ponto de vista psicológico, para que estes pacientes tenham, paralelamente ao tratamento oncológico, um equilíbrio emocional que permita à medicação atuar melhor no organismo.

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