SAÚDE

Quaresma favorece o consumo maior de peixe e seus nutrientes

A ingestão de soja, feijão e de outras fontes vegetais de ferro e vitamina C neste período podem ser incorporados na alimentação para facilitar a absorção dos nutrientes do peixe

Thassiana Macedo
Publicado em 13/03/2014 às 17:18Atualizado em 19/12/2022 às 08:39
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Os 40 dias que antecedem a Páscoa são dos mais lucrativos para a comercialização de peixes, mas também para a saúde da população, já que o consumo cresce por conta da crença religiosa. As penitências durante a Semana Santa são comuns. E é neste período que muitas pessoas adotam algum tipo de restrição alimentar. Algumas fazem jejum, outras abandonam a carne vermelha e comem somente peixes. O principal costume é a substituição da carne vermelha por carnes brancas e ovos durante a Quaresma, como uma forma de jejum. Esse hábito é muito saudável e deveria ser repetido mais vezes no ano.

De acordo com a nutricionista Kézia Mendes, o mais importante é equilibrar a alimentação, aproveitando os nutrientes que esses alimentos contêm e conciliar com o consumo de frutas e verduras naturais. “As carnes brancas contêm menos gordura. O peixe, em especial, possui Ômega 3, um nutriente que auxilia o sistema imunológico, ajuda a regular os níveis de colesterol e é poderoso protetor do coração. A opção de comer peixes é muito saudável e deveria fazer parte da alimentação em todas as semanas do ano”, destaca. Já a carne vermelha possui o ferro heme, melhor absorvido pelo organismo. “Para compensar essa mudança no cardápio por pelo menos três vezes por semana, a soja, o feijão e outras fontes vegetais de ferro podem ser incorporados na alimentação, juntamente com uma fonte de vitamina C, que melhoram a absorção da substância”, completa.

Independente da motivação, a nutricionista destaca que o jejum, estado em que o indivíduo não ingere alimentos durante tempo mínimo de 6 horas, e principalmente o jejum prolongado, caracterizado pela falta de ingestão de alimentos durante um período superior a 72 horas, são prejudiciais à saúde. “Isto porque o organismo é dependente de quantidades constantes de glicose, não sendo a quantia de carboidrato armazenada o suficiente para manter o nível de glicose no corpo. O equilíbrio constante da alimentação contempla a variedade com moderação e a flexibilidade para poder participar da vida social sem prejudicar a saúde. No entanto, as refeições devem ser realizadas em horários regulares, diariamente, acompanhadas da prática de atividades físicas e adequada ingestão de água”, esclarece a nutricionista Kézia Mendes.

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