SAÚDE

Que ressaca é essa?! Veja dicas de como evitar os efeitos da ingestão de álcool no dia seguinte

Publicado em 31/12/2020 às 10:06Atualizado em 19/12/2022 às 05:25
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A virada do ano costuma ser regada a muitos drinks e comemorações nos sete cantos do mundo. E onde há ingestão de álcool sempre há também os seus efeitos. Dores de cabeça, estômago ruim e uma certa intolerância à luminosidade são alguns dos sintomas daquela que ninguém convida, mas que sempre aparece: a ressaca.

Na definição do Alcohol Hangover Research Group (AHRG), entidade científica fundada há uma década, a ressaca é uma “combinação de sintomas físicos e mentais, experimentada no dia seguinte a um único episódio de consumo excessivo”. Além do mau-estar há outros sintomas comuns ao evento fisiológico, como problemas de concentração, boca seca, tontura, vômito, cansaço, tremores, falta de apetite, sudorese, sonolência, ansiedade e irritabilidade.

Pesquisas indicam que os efeitos começam a se manifestar quando a concentração de álcool no sangue se aproxima de zero, o que acontece entre seis e oito horas após a bebedeira. Mas não é porque chegam rápido que esses sintomas vão embora ligeiro. Em alguns casos, dores de cabeça podem durar até 72 horas. Além disso, se o consumo de álcool continuar, outros episódios vão acontecer, afetando ainda mais o corpo humano.

Os sintomas são sentidos também em pessoas não dependentes de síndrome de abstinência, ou seja, quem bebe habitualmente pode ter manifestações do tipo, como tremores e uma ansiedade maior, o que desencadeia novo consumo alcoólico para aliviar os efeitos, entrando, assim, em um ciclo vicioso na tentativa de evitar o sofrimento com a abstinência.

Fato é que a imensa maioria das pessoas já experimentou pelo menos em algum momento da vida as sensações nada agradáveis trazidas pela ressaca. Os dados mais recentes são apenas de 2008, e indicam que 90% daqueles que bebem mais de cinco doses em uma única ocasião foram atingidos pelos sintomas da ressaca. Nesse sentido, importa dizer que uma dose corresponde a 14g de álcool puro, ou seja, 350mL de cerveja ou chopp com 5% de teor etílico, ou uma taça de 140mL de bebida com 12% de teor etílico, ou um shot de 45mL de bebida destilada com cerca de 40% de álcool. 

Outro fato indiscutível é que o dia seguinte à bebedeira é o dia mundial da busca por formas de curar a ressaca, principalmente após datas comemorativas quando o consumo de álcool costuma ser socioculturalmente estimulado. Mas fique atento aos "milagres".

Especialistas apontam que uma vez que a ressaca chegou já não há mais como se livrar dela de imediato. Contudo, tem como amenizar seus impactos. A primeira coisa a se fazer é ingerir líquidos abundantemente, como água, isotônico e água de coco. A alimentação também deve ser mais leve, rica em carboidratos, para evitar que o corpo não fique sobrecarregado por processo lento de digestão.

Outra boa pedida é cumprir o desejo do próprio corpo de ficar deitado e evitar atividades físicas intensas. Analgésicos também são uma boa pedida para aliviar sintomas.

A melhor estratégia, no entanto, é se conscientizar sobre o consumo do álcool. Se deixar de consumir bebida alcoólica não está entre as suas opções, o melhor, então, é incluir a ingestão abundante de líquidos antes, durante e depois da bebedeira. A estratégia ajuda bastante a amenizar os sintomas no dia seguinte, uma vez que o efeito principal da ressaca vem da desidratação, uma vez que as bebidas alcoólicas têm efeito diurético, levando à perda de líquido, restando no corpo maior proporção de álcool.

Outra dica é ingerir frutas como morango e iogurtes antes do primeiro brinde. Esses alimentos formam uma espécie de camada protetora no estômago, fazendo com que a absorção do álcool aconteça de forma lenta e gradual. 

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