SAÚDE

Queda entre a população idosa é sinal de alerta, afirma SBGG

A Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia considera as quedas como primeira causa de acidentes em pessoas acima de 60 anos. Entre as mais comuns está a dificuldade de locomoção

Thassiana Macedo
Publicado em 20/08/2014 às 00:08Atualizado em 19/12/2022 às 06:21
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A Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia considera as quedas como primeira causa de acidentes em pessoas acima de 60 anos de idade. Entre as causas mais comuns estão a dificuldade de locomoção, osteoporose, fraqueza muscular, o sedentarismo e as alterações da visão ou da audição. Embora seja comum durante o processo de envelhecimento, a queda pode sinalizar o início da fragilidade ou indicar outros problemas de saúde, como labirintite e Parkinson. Além disso, a queda pode ocasionar fraturas não aparentes e a movimentação inadequada pode levar a consequências irreversíveis.

De acordo com a clínica geral Vânia Correa de Abreu, é importante cuidar da saúde desde cedo, alimentando-se de maneira saudável, com uma dieta à base de legumes, verduras, peixes, azeite, não fumar, evitar álcool, praticar atividades físicas e controlar as doenças já existentes, principalmente para evitar infartos e acidentes vasculares cerebrais (AVCs). “Caminhadas e alongamentos são exercícios democráticos que pessoas de qualquer faixa etária podem praticar, inclusive os mais idosos. Já as atividades em grupo estimulam a socialização e a integração dos participantes, o que diminui sentimentos de solidão e depressão. Esses cuidados e hábitos podem minimizar as dificuldades e os problemas da terceira idade”, destaca.

Quedas da própria altura são o principal motivo de acidentes com pessoas de mais idade, sendo que 75% dos casos acontecem dentro de casa, segundo dados do Sistema Único de Saúde (SUS). Além disso, de acordo com pesquisas, no Brasil cerca de 30% dos idosos caem ao menos uma vez por ano e de 5% a 10% destes sofrem lesões severas. A médica ressalta que os traumas mais comuns nesses casos são fraturas no fêmur, punho, tórax e traumatismo craniano, que podem desencadear em outras doenças, principalmente as respiratórias, como pneumonia e embolia pulmonar, pelo fato de o idoso ter que ficar imobilizado, sem poder se movimentar.

No entanto, cuidados simples em casa podem evitar acidentes. “Uma dica importante é manter poucos móveis dentro de casa, não usar tapete, não colocar objetos de uso diário em locais altos, instalar corrimãos nas escadas e evitar pisos escorregadios, especialmente nos banheiros”, alerta.

Também é aconselhável usar calçado com solado de borracha ou antiderrapante, manter iluminação adequada em escadas e corredores e evitar deixar objetos pelo chão, como brinquedos, jornais, fios elétricos e outros itens. Procurar consumir alimentos ricos em cálcio e com pouca gordura, como leite desnatado, queijos brancos e iogurtes, pelo menos três vezes ao dia, e ficar exposto ao sol antes das 10 horas ou após as 16h para auxiliar na absorção de cálcio no organismo são outras medidas preventivas.

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