Infectologista reforça a importância da manutenção dos cuidados no ano que se inicia
O ano de 2020 trouxe consigo um acontecimento uma pandemia que certamente marcará o século XXI. O mundo voltou a sua atenção para o surto do novo coronavírus, que atinge todos os continentes. Ainda que os avanços científicos tenham sido significativos, inclusive com relação às pesquisas para vacinas, a doença ainda segue com um saldo preocupante de infecções, o que acende um alerta para a manutenção dos cuidados com a saúde no ano que se inicia. Pensando nisso, especialistas alertam sobre o que esperar deste novo ano com relação aos cuidados com a saúde.
Apesar dos números alarmantes, os cuidados com a pandemia deixam de ser algo inédito para a população, o que pode facilitar a prevenção, já que muito do que deve ser colocado em prática foi recomendado no ano anterior. Sobre essa visão, a Dra. Silvia Nunes Szente Fonseca (CRM: 46981/SP), infectologista integrante do Sistema Hapvida/RN Saúde, reforça as recomendações contra o novo coronavírus. “Na verdade, vamos entrar o ano com as mesmas recomendações de 2020: distanciamento social, uso de máscara e evitar ao máximo as aglomerações. É preciso continuar com todos os cuidados porque nós temos uma grande parte da população ainda suscetível a contrair essa terrível infecção”.
A especialista reforça que o novo ano não significa que é o fim da pandemia. A imunização é um longo caminho que, com o avanço da ciência, pode trazer a esperança de um retorno à normalidade. “Acredito que não teremos a mesma tranquilidade enquanto não tivermos toda a população imunizada e protegida. Nós não sabemos quanto tempo dura a imunidade natural da doença e nem quanto tempo dura a imunidade da vacina. Então, nós temos um longo desafio pela frente, que é tornar toda a população protegida”, reforça a especialista sobre a importância de manutenção dos cuidados.
Apesar das incertezas, o cenário é positivo. Alguns países já iniciaram o processo de imunização com vacinas ainda em 2020, e o Brasil também caminha neste rumo. Seguindo todos os protocolos e o rigor científico, tudo indica que 2021, com relação ao coronavírus, será um ano de esperança. E ainda com relação aos cuidados, a pandemia trouxe um foco especial na higiene básica, o que, segundo Fonseca, é um aprendizado muito importante. “Principalmente a higiene das mãos protege contra uma série de infecções, então esse [cuidado] veio para ficar. E o uso de máscaras também protege contra outras doenças respiratórias. Agora todos andam com o seu álcool em gel na bolsa e na mochila e, particularmente, era uma coisa que eu já fazia e vou continuar fazendo”.
Sobre o Sistema Hapvida. Com mais de 6,7 milhões de clientes, o Sistema Hapvida hoje se posiciona como um dos maiores sistemas de saúde suplementar do Brasil presente em todas as regiões do país, gerando emprego e renda para a sociedade. Fazem parte do Sistema as operadoras do Grupo São Francisco, RN Saúde, Medical, Grupo São José Saúde, além da operadora Hapvida e da healthtech Maida. Atua com mais de 36 mil colaboradores diretos envolvidos na operação, mais de 15 mil médicos e mais de 15 mil dentistas. Os números superlativos mostram o sucesso de uma estratégia baseada na gestão direta da operação e nos constantes investimentos: atualmente são 45 hospitais, 191 clínicas médicas, 46 prontos atendimentos, 175 centros de diagnóstico por imagem e coleta laboratorial.