O relatório do Sistema Nacional de Produção de Embriões traz, em sua quinta edição, três indicadores...
O relatório do Sistema Nacional de Produção de Embriões (SisEmbrio) traz, em sua quinta edição, três indicadores de qualidade, que, pela primeira vez, integram o rol de informações reunidas pela Anvisa: a média de células femininas já germinadas (oócitos) produzidas por paciente e as taxas de fertilização in vitro e de divisão embrionária.
Os três novos indicadores têm como objetivo avaliar a qualidade sanitária dos Bancos de Células e Tecidos Germinativos (BCTGs) das clínicas de reprodução humana assistida. De acordo com os dados do relatório, os bancos brasileiros possuem um estoque de 26.283 embriões congelados, aptos à utilização em técnicas de reprodução assistida. Ainda segundo o mesmo documento, 1.322 embriões foram doados para pesquisas com células-tronco em 2011. Outros 1.203 embriões considerados inviáveis foram descartados pelos bancos de células no ano passado.
A taxa de fertilização mede a qualidade do ambiente nos laboratórios dos bancos e a correta manipulação de materiais e de equipamentos, ou seja, os aspectos técnicos e científicos do processo utilizado para produzir oócitos fecundados por espermatozoides, uma das etapas in vitro. Esse conceito é diferente de uma análise voltada a avaliar a taxa de sucesso da reprodução assistida, uma vez que, para que a gestação aconteça, é necessário levar em consideração a condição individual de cada mulher.
Em 2011, os bancos de embriões do Brasil apresentaram um índice de 71% a 85% de tentativas bem-sucedidas de fertilização, taxa que está melhor do que a média internacional, que é de 65% a 75%. (TM)