Retomar as políticas públicas asseguradas pela Lei Municipal 8.794/2003, reativando o Programa de Enfrentamento da Obesidade Mórbida na Rede Municipal. Ação proposta pelo vereador João Gilberto Ripposati (PSDB) visa a respaldar os que necessitam da cirurgia bariátrica para controle de peso. Segundo ele, a referida norma inseriu recursos no orçamento do município, iniciando em 2003 parceria com o Hospital de Clínicas da UFTM para facilitar a realização das cirurgias. Em 2006 o tucano afirma terem ocorrido 40 cirurgias de bariátricas com interrupção do processo a partir de então. Os encaminhamentos, de acordo com o vereador, não estão sendo recepcionados pelo Hospital, que possui mais de 1.500 pacientes na fila de espera. Ripposati relembrou a ação judicial interposta pelo garçom Odair José da Costa, que pesa cerca de 220 quilos. O parlamentar considera fundamental a interferência da Câmara e Prefeitura, em razão de a obesidade mórbida ser problema de saúde pública. “As pessoas ficam enclausuradas, sentem vergonha e, o pior, não têm a quem recorrer”, constata. O tucano diz ter participado de reuniões recentes com Anderson Adauto, Paulo Mesquita e o secretário de Saúde, Valdemar Hial. Para a garantia da agilidade nas cirurgias, o vereador defende a destinação de recursos adicionais do Estado e governo Federal devido ao alto preço da cirurgia. Intervenção custa R$ 15 mil, sendo apenas R$ 5 mil repassados pelo SUS. João Gilberto Ripposati também sugere a reativação do Programa Municipal de Educação Alimentar e Nutricional para recriar a Associação dos Obesos.