A salada pode ser uma refeição completa, desde que sejam incluídas fontes de todos os grupos alimentares: carboidratos, proteínas, gorduras, vitaminas, minerais e fibras
A salada pode ser uma refeição completa, desde que sejam incluídas fontes de todos os grupos alimentares: carboidratos, proteínas, gorduras, vitaminas, minerais e fibras. Além de auxiliar na dieta, saladas são grandes aliadas na prevenção de doenças, como osteoporose e doenças do coração.
Incluir salada nas refeições diárias é essencial para manter a boa saúde. Além disso, ela é uma ótima aliada para quem busca perder peso de forma saudável. Compostas por frutas, verduras e legumes, as saladas são ricas em nutrientes, vitaminas, fibras e minerais que auxiliam na proteção da saúde e ajudam na prevenção de doenças como diabetes e que envolvem o coração.
Uma salada que contém ingredientes de todos os grupos alimentares pode até mesmo substituir uma refeição. Para a nutricionista Cinthia Julião, as pessoas estão começando a mudar os hábitos alimentares e a consumir mais saladas, devido às combinações mais atraentes. “É possível deixar a salada mais atrativa e gostosa, sem perder os nutrientes que o alimento oferece. Molhos diferenciados, carnes brancas, peixes, castanhas e frutas são uma ótima opção e garantem versatilidade do prato”, revela.
A especialista destaca que o cardápio variado é muito importante, pois é uma forma de agradar a todos os paladares. “A pessoa que não gosta de atum, por exemplo, não ficará sem a proteína do alimento, pois poderá escolher outra opção para substituí-lo, como o peito de peru ou o filé de frango”, ressalta. Muitas pessoas buscam comidas leves na hora de jantar e nos dias mais quentes, e desde que os alimentos certos sejam escolhidos para compor a salada, ela pode se tornar uma refeição completa.
O ideal é que seja uma refeição bem colorida: alimentos brancos são alimentos que possuem alicina, uma substância que auxilia na redução do colesterol, como o alho e a cebola; alimentos roxos são ricos em ácido elágico, que evita o envelhecimento precoce e diminui os riscos de células cancerígenas, pois contêm substâncias como o reveratrol e as antocianinas, que podem prevenir o câncer. O repolho roxo, uva, beterraba e berinjela são exemplos de alguns desses alimentos.
Já os alimentos vermelhos possuem antoacina, um flavonoide com ação imunoestimulante que ajuda no sistema circulatório, e licopeno, um antioxidante que auxilia na prevenção da osteoporose, como o tomate, pimentão, morango e maçã; alimentos verdes são ricos em ácido fólico, que é essencial para o bom funcionamento do sistema nervoso central, também muito importante para as gestantes, pois auxiliam na boa formação do tubo neural do bebê. Possuem luteína, betacaroteno, ferro, cálcio, fósforo e clorofila, pigmento responsável pela coloração, como alface, rúcula, ervilha, espinafre, entre outros. Alimentos amarelos auxiliam no bom funcionamento do sistema imunológico, da visão e do coração. São também ótimos para a pele e a mucosa. São ricos em betacaroteno e vitamina C. Um exemplo de alimentos amarelos são mangas, batatas e mandioquinha.