O Ministério da Saúde está disponibilizando aos estabelecimentos hospitalares que fazem parte da Rede Cegonha
Objetivo é garantir espaços e cuidados na Rede Cegonha
O Ministério da Saúde está disponibilizando aos estabelecimentos hospitalares que fazem parte da Rede Cegonha recursos financeiros para a implantação e custeio de Centros de Parto Normal (CPN). A iniciativa visa ampliar e qualificar a estrutura de atendimento às gestantes e recém-nascidos. A expectativa é de que, até 2014, sejam implantados 280 centros em todo o país, com previsão de liberar
R$ 165,5 milhões para investimento e custeio dessas unidades. A verba é destinada à ampliação, reforma e aquisição de equipamentos, mobiliários e materiais.
O objetivo, segundo a pasta, é garantir o direito das mulheres a espaços de cuidado que possibilitam uma ambiência adequada e que favoreçam as boas práticas de atenção ao parto e ao nascimento. Com a implantação dos Centros de Parto Normal, as gestantes vão ganhar atenção qualificada, segura e humanizada. O CPN é uma unidade de saúde que presta atendimento humanizado e de qualidade exclusivamente ao parto normal, no sentido de promover a ampliação do acesso, do vínculo e do atendimento ao parto e puerpério. O centro pode se localizar nas dependências internas do estabelecimento hospitalar ou nas dependências externas, a uma distância de, no máximo, 200 metros do estabelecimento.
O Centros de Parto Normal peri-hospitalar será composto por cinco quartos, com realização mínima de 840 partos/ano (média de
70 partos/mês). Já na modalidade intra-hospitalar deve ter cinco ou três quartos (com produção mínima de 480 partos anuais ou média de
40 partos por mês). A equipe multiprofissional do centro deve ser composta por enfermeiros obstétricos, técnicos de enfermagem e auxiliares de serviços gerais. No Sistema Único de Saúde (SUS), os partos normais corresponderam, atualmente, a 63,2% dos partos realizados. Em 2012, foram realizados 1.123.739 partos normais e 753.766 cesáreas. (TM)