SAÚDE

Saúde continua imunização de crianças e gestantes na cidade

A primeira etapa da Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe foi finalizada no dia 10 de maio, quando 56.711 pessoas

Publicado em 29/05/2013 às 17:59Atualizado em 19/12/2022 às 12:45
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A primeira etapa da Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe foi finalizada no dia 10 de maio, quando 56.711 pessoas pertencentes aos grupos prioritários foram imunizadas em Uberaba. A próxima fase é continuar a vacinação das gestantes que ainda não foram imunizadas e a aplicação da segunda dose infantil. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, o total de 5.386 crianças entre seis meses e menores de dois anos foram imunizadas na primeira etapa da campanha. Ou seja, o percentual foi de 90,35% de cobertura infantil, mas até agora foram aplicadas somente 720 segundas doses e a procura pelas gestantes é baixíssima. Por isso, vale lembrar que todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS), Unidades Matriciais (UMS) e o Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher (Caism) funcionam das 8h às 17h para atender crianças e as gestantes que ainda não se vacinaram. Durante a primeira fase da campanha, somente 2.632 do público de gestantes, ou seja, em torno de 88,30%, procuraram os postos do município para receber a imunização, que vale tanto para elas como para os bebês.

A vacina protege contra os três tipos de vírus Influenza que circulam no Brasil, incluindo o H1N1, popularmente conhecido como gripe suína. Segundo o infecologista Alexandre Barbosa, a campanha é fundamental, já que diminui consideravelmente os casos de mortalidade por complicações. “A vacina é fundamental, visto que o problema da gripe tem um grande impacto na mortalidade. No mundo, todos os anos, cerca de três a cinco milhões de pessoas ficam doentes pela gripe e cerca de meio milhão morrem com a doença. É uma doença importante e está entre as que mais matam”, alerta.

Levantamentos do Ministério da Saúde demonstram que a vacinação pode reduzir entre 32% e 45% o número de hospitalizações por pneumonias e de 39% a 75% a mortalidade por complicações da influenza. O objetivo da vacinação é contribuir para a redução das complicações, internações e óbitos provocados por infecções da gripe.

O infectologista explica que a falta de informação leva muitas pessoas a não se vacinarem. “As pessoas ainda não sabem o quanto é importante tomar a vacina e o quanto podem se prevenir de ter complicações graves pela gripe. E ainda existe um mito de que a vacina pode provocar a gripe, o que não é verdade. Não é possível a pessoa ficar gripada depois de tomar a vacina, porque os compostos são pedaços ou mesmo vírus mortos, então a vacina não leva ao quadro clínico de gripe. Além disso, a vacina tem muito pouco efeito colateral. Ou seja, ela não apresenta risco. Quem toma a vacina vai se proteger de pegar a gripe, mas se pegar, por ter o vírus já incubado no organismo, vai ter uma gripe muito menos intensa do que sem a vacina”, esclarece Barbosa. (TM)

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